sábado, 24 de novembro de 2012

OPINIÃO DE PRIMEIRA


A PRIMAVERA SILENCIOSA QUE NUNCA ACONTECEU
Para quem gosta de temas fortes e polêmicos, a sugestão é ler artigo de Geraldo Luis Lino, do Movimento de Solidariedade Ibero-Americana. Ele conta, num texto claro, o início do movimento ambientalista; suas raízes e uma de suas principais características, que é a de usar apenas dados que favoreçam as suas teses, ignorando completamente qualquer informação que as contrarie. O livro “Primavera Silenciosa”, lançado no início dos anos 60, foi o alicerce para todas as teorias sobre o meio ambiente que existem hoje. Sua autora, Rachel Carson, alegava que o uso exagerado de pesticidas acabaria com os pássaros no Planeta (por isso o nome do livro) e mataria milhões de câncer. Quando sua autora morreu de câncer no seio, parecia ter previsto o próprio destino e isso encantou os que já tinham se envolvido no assunto. Rachel ignorou solenemente números oficiais de uma ONG que ela mesma integrava, que apresentava números claro sobre o grande aumento do número de pássaros nos Estados Unidos e no mundo. Fechou os olhos também para pareceres técnicos dos maiores cientistas do mundo, que diziam que o DDT era muito menos tóxico do que se imaginava.

Dona Rachel contribuiu sim para a melhoria do mundo, com sua ideologia ambientalista, sem dúvida. Mas foi ingênua ao ser usada por empresas fabricantes de produtos muito mais tóxicos que o DDT (e bem mais caros), que, esses sim, causaram milhões de mortes pelo Planeta afora. A história da autora que morreu em 1964 é semelhante a muitos que têm paixão cega pelo assunto. Aceitam qualquer argumento que comprovem que a Terra está sendo destruída e nenhum que diga qualquer coisa em contrário. E continuam, tanto tempo depois, a serem usados pelos mesmos espertos, que fazem do terrorismo sobre o clima uma fonte de lucro inesgotável.
 

TOMÁS ABRIU O JOGO
O suplente de senador Tomás Corrêa não usou meias palavras. Em entrevista ao radialista Arimar de Sá, esta semana, ele fez duras críticas ao vice governador Airton Gurgacz. Disse, por exemplo, que Gurgacz não só implantou um poder paralelo no governo como tem agido, nos bastidores contra Confúcio (palavras textuais de Correia, peemedebista de longa data, que não falaria sem o aval de seus parceiros de partido): ““Acho lamentável o vice-governador fazer lobby contra o Governo. Não tem como partidarizar a gestão. A deslealdade deve ser punida com a demissão do vice-governador do Detran, caso se confirme os fatos, para mostrar quem comanda o Governo”.
 

DEMISSÃO
Tomás Correia foi mais longe. Afirmou que Airton tem prejudicado os projetos de Confúcio no sentido de resolver questões financeiras do Estado. “Houve um processo que repassaria recursos do Detran para a Saúde e o vice-governador intercedeu junto aos deputados para que o projeto fosse vetado”, disse, com todas as letras, na mesma entrevista. Nos bastidores, crescem os comentários de que Confúcio não teria ascendência sobre o Detran, mesmo sendo o Governador. Tomás Correia pediu, de público, que Confúcio demita Airton Gurgacz no Detran e o deixe apenas na condição de vice-governador. O chumbo é grosso e o sistema é bruto!

 SEM MESMICES
Renata Ribeiro Batista, nova Procuradora Chefe do Ministério Público Federal, chegou ao cargo cheia de entusiasmo e mostrando serviço. Já processou a União por falta de estradas e água para áreas indígenas; já realizou reuniões com a população, atendendo diretamente ao público em Ariquemes e cortou o barato de advogados que estariam cobrando horários exagerados de seus clientes. Ela não tem se preocupado com as mesmices de sempre e tem aproximado o MPF cada vez mais da comunidade. Suas idéias inovadoras são bem vindas.

APARTHEID
O governo brasileiro anuncia mais um passo em direção à segregação racial no Brasil. Uma tal de Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, com status de ministério (mais um!), vai criar cotas para negros no serviço público. O apartheid imposto de cima para baixo, já que a grande maioria dos brasileiros está perfeitamente integrada à miscigenação de raças, já chegou às universidades e outros setores da sociedade. Agora, chegará também ao serviço público. A meritocracia, não importando a cor da pele, começa a ser sepultada.

ROLOS SEM FIM
Foram duras as denúncias do procurador geral de Justiça, Héverton Alves de Aguiar, contra a quadrilha desarticulada esta semana, que fraudava licitações em Alvorada do Oeste. Ele acusou o ex-prefeito Laerte Gomes, ainda na presidência da Associação dos Municípios de Rondônia, a Arom, como chefe do grupo que tinha quase quatro dezenas de pessoas, várias delas já presas. Laerte, um político ainda jovem e que tinha grande futuro, acabou se enrolando em esquemas que deveria combater com veemência. Lamentável.

EXCRESCÊNCIA
Dois anos depois do prazo final dado pela lei, a imensa maioria  das empresas de transporte coletivo do país não deram bola para a determinação de terem todos os seus ônibus adaptados para deficientes. Agora, foi aprovada uma nova lei para que a antiga lei seja cumprida (só no Brasil mesmo, essas excrescências acontecem!) e a pressão veio com tudo. Em Porto Velho, raros são os ônibus têm acesso aos deficientes. E as paradas de ônibus também não têm qualquer apoio aos portadores de necessidades especiais. Até quando o problema será empurrado com a barriga?

PERGUNTINHA
Será que com tantas manobras jurídicas, a defesa do goleiro Bruno vai provar que ele foi assassinado por sua ex-amante Eliza Samúdio?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
 

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