quinta-feira, 10 de julho de 2025
Moto Morini inaugura lojas no Brasil até outubro 2025; Saiba onde
A marca italiana Moto Morini segue consolidando sua presença no Brasil. A inauguração da primeira concessionária em Santo André (SP), vai acontecer dia 04 de julho. Mas já existe a confirmação de abertura de mais quatro unidades no país até outubro deste ano.
Moto Morini X-Cape 650 no Festival Interlagos - Divulgação
A estratégia reforça a aposta da marca em atender o público premium com produtos de média e alta cilindrada e suporte técnico especializado.
A operação será conduzida pelo Grupo Mais Brasil Motos, conhecido por representar marcas de motocicletas no Grande ABC há mais de uma década.
Com isso, a Moto Morini estreia no país oferecendo motos de média e alta cilindrada voltadas ao segmento premium, trazendo uma combinação de tradição europeia, componentes de qualidade reconhecida e foco em experiência completa para o consumidor brasileiro.
A loja será instalada na Rua Coronel Alfredo Fláquer, no centro de Santo André - SP, e contará com estrutura completa no padrão 3S: vendas, serviços autorizados e estoque de peças. O espaço incluirá lounge para clientes, área dedicada a acessórios e equipe treinada especificamente para os modelos da marca.
Loja em Santo André (SP), abertura no dia 4 de julho - Divulgação
Início das operações marca nova fase da Moto Morini
A Moto Morini foi fundada em Bolonha, Itália, em 1937, e ao longo das décadas se destacou pelo desenvolvimento de motocicletas de média e alta cilindrada. No Brasil, a marca aposta em um público que valoriza acabamento, desempenho e identidade de marca, mas que também busca uma alternativa às fabricantes mais caras do segmento europeu.
De acordo com Gustavo Ribeiro, diretor-geral do Grupo Mais Brasil Motos, a escolha do grupo como parceiro da marca foi definida após conversas iniciadas durante a EICMA 2023, feira internacional de motocicletas realizada em Milão. “Pudemos observar de perto o cuidado com o design, a montagem e o uso de componentes renomados. A proposta da Moto Morini tem sinergia com o perfil do motociclista brasileiro mais exigente”, comenta Ribeiro.
Loja em Santo André (SP), abertura no dia 4 de julho - Divulgação
A loja de Santo André terá papel estratégico na introdução da Moto Morini no mercado nacional, funcionando como vitrine para os modelos e como centro técnico de referência. Toda a linha contará com manutenção autorizada, uso exclusivo de peças originais e suporte de pós-venda direto da fabricante.
Modelos disponíveis da marca
Na fase inicial de operação, a Moto Morini comercializará três modelos no Brasil, todos voltados ao público que busca motos de maior cilindrada com foco em tecnologia, estilo e confiabilidade mecânica.
X-Cape 650 - (Alloy) – R$ 47.990 (preço sugerido)
Modelo mais vendido da marca, a X-Cape é uma crossover com motor bicilíndrico de 649cc, 60 cv de potência e torque de 5,7 Kgfm. Desenvolvida para uso misto, combina características de uma trail com conforto para viagens longas. Traz painel TFT de 7 polegadas, freios Brembo e suspensões Marzocchi.
Seiemezzo 650 - (Street) – R$ 45.990 (preço sugerido)
Seiemezzo 650 - (Street) - Divulgação
Disponível nas versões Street e Scrambler, ambas com o mesmo motor de 649cc, entregam 60 cv e torque de 5,5 Kgfm. A Street é voltada para o uso urbano com pegada esportiva, enquanto a Scrambler tem estilo off-road, pneus mistos e ergonomia diferenciada.
Calibro 700 - (Custom) – R$ 46.990 (preço sugerido)
Calibro 700 - (Bagger) - Divulgação
Primeira custom da Moto Morini, chega ao país com motor de 693cc, 70 cv e torque de 6,9 Kgfm. A versão Bagger traz malas laterais e para-brisa elevado, enquanto a Custom aposta em visual clássico, com banco baixo e linhas minimalistas.
Expansão nacional prevista para o segundo semestre
Além da estreia em Santo André, a Moto Morini já planeja a abertura de novas concessionárias em outras cidades estratégicas do Brasil. Segundo o cronograma divulgado pela marca, a capital paulista será a próxima a receber uma unidade, já em setembro de 2025. Em outubro, será a vez de Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS).
Todas as lojas seguirão o mesmo padrão da matriz paulista, com showroom, oficina autorizada e serviços técnicos especializados.
Fonte: Tudo de Moto.com.br
quarta-feira, 9 de julho de 2025
Indian Motorcycles volta a operar na América do Sul; Veja onde
Indian Motorcycles, marca americana com mais de 120 anos de história, está de volta à América do Sul. E pra gente morrer de inveja, na Argentina.
Indian Motorcycles - Scout Classic - Divulgação
Fundada em 1901, a tradicional fabricante de motocicletas retorna ao mercado argentino por meio da Naval Motor, que agora representa oficialmente o Grupo Polaris no país. A iniciativa marca a retomada das operações na região após alguns anos fora do mercado.
A chegada dos modelos atualizados representa mais do que uma simples relançamento. A Indian Motorcycles quer se posicionar como uma alternativa moderna e competitiva no segmento de motos cruiser, no mercado Argentino, combinando tradição, design agressivo e novas tecnologias.
Scout Sixty Bobber - Divulgação
Os modelos disponíveis já estão sendo importados dos Estados Unidos e incluem opções com propostas distintas.
O foco inicial está na linha Scout. A retomada das atividades reacende a concorrência com a Harley-Davidson, em um mercado que valoriza herança, potência e estilo de pilotagem.
Quais modelos da Indian Motorcycles estão sendo lançados na Argentina?
Diferente do que aconteceu quando a marca chegou ao Brasil, na Argentina não serão lançados os modelos "grandes estradeiros" Chieftain e Pursuit. Serão 3 modelos da linha Scout. Ao menos num primeiro momento.
A nova linha da Indian Motorcycles na Argentina traz três modelos distintos, voltados ao público que busca estilo, força e personalidade sobre duas rodas:
Scout Sixty Bobber: equipada com motor V-twin de 999 cc, entrega 85 cv e 8,8 kgfm de torque. É uma moto com proposta urbana e design agressivo, com suspensão rebaixada e visual minimalista. Seu peso seco é de 246 kg.
Indian Motorcycles - Scout Sixty Bobber - Divulgação
Super Scout 2025: a principal novidade da linha, com motor SpeedPlus V-twin de 1250 cc, refrigerado a líquido. Gera 111 cv de potência e 11,3 kgfm de torque. Combina características clássicas com recursos tecnológicos como ignição sem chave, touchscreen com navegação GPS e interface Ride Command.
Indian Motorcycles - Super Scout 2025 - Divulgação
Scout Classic: também com motor V-twin de 1250 cc, entrega os mesmos 111 cv, focando em oferecer uma experiência tradicional, com toques modernos e opções de personalização.
Indian Motorcycles - Scout Classic - Divulgação
A linha Scout 2025 é bastante versátil e permite aos pilotos ajustar sua moto de acordo com o estilo pessoal. A Super Scout, em particular, oferece uma ampla gama de acessórios — são mais de 100 disponíveis — e quatro coleções de customização.
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Estratégia de retorno ao mercado sul-americano
A volta da Indian Motorcycles à Argentina foi possível graças à mudança de representação: o Grupo Colcar, responsável pelo lançamento da marca no país em 2018, deixou de atuar na operação. Agora, a Naval Motor assume o controle com uma proposta mais agressiva e alinhada à estratégia global do Grupo Polaris.
Indian Motorcycles - Scout Classic - Divulgação
O momento é visto como oportuno. A empresa quer aproveitar um cenário favorável para se consolidar, e aposta em diferenciais como tecnologia embarcada, ampla linha de acessórios e preços iniciais mais acessíveis que os da principal concorrente.
Diferença de preço e desafios locais
Um dos principais pontos de destaque (e também de polêmica) na volta da Indian Motorcycles é a política de preços. A marca informa um valor inicial de US$ 22.000 (R$ 121 mil em conversão direta do dia) para sua linha na Argentina. Mas não informa qual modelo e versão!
De todo jeito isso representa uma vantagem frente à Harley-Davidson, cujos modelos, na Argentina, partem de US$ 47.000 (R$ 258 mil também em conversão direto do dia). No entanto, a ausência de uma tabela de preços detalhada para cada modelo causa insegurança em parte do público consumidor.
Indian Motorcycles - Motor da Super Scout 2025 - Divulgação
Diferente da transparência adotada por sua concorrente, a Indian Motorcycles divulga apenas um valor base para toda a linha, o que dificulta comparações e planejamento por parte dos compradores.
E no Brasil?
A trajetória da Indian no Brasil começou em 2015, com promessas ambiciosas e planos de instalação de uma fábrica no país. A marca despertou grande expectativa entre os fãs de duas rodas de um modo geral, trazendo diversas novidades.
Scout Sixty Bobber - Divulgação
No entanto, o cenário não se desenrolou conforme o planejado. Em 2017, a produção começou a ser desacelerada, culminando na finalização completa das operações em 2018.
Um "retorno" da Indian no mercado nacional seria muito bem vindo. A concorrência seria pesada, com tantas marcas chegando ao mesmo tempo por aqui. Porém não existe qualquer indicativo de que isso possa acontecer. Quem sabe a chegada ao mercado vizinho coloque um pouco de competitividade para voltar?
Fonte: Tudo de Moto.com.br
RESENHA POLÌTICA - Robson Oliveira
AUTOFAGIA
Não há uma crise institucional instalada no estado em razão das desavenças entre o governador Marcos Rocha e o vice, Sérgio Gonçalves. O que estamos passado não é nada de novo na política estadual, uma vez que “racha” entre titular do executivo estadual e vice, em Rondônia, não é nenhuma novidade. Os governadores e vice-governadores Jerônimo Santana e Orestes Muniz, Valdir Raupp e Aparício de Carvalho, Ivo Cassol e Odaísa Fernandes divergiram publicamente e nem por isto o caos se instalou. O que vemos hoje, em Rondônia, é uma relação conflagrada entre titular e vice por razões tolas e que redundaram para um rompimento autofágico.
NORMALIDADE
Os poderes constitucionalmente constituídos no estado funcionam na mais tranquila normalidade e os ruídos do executivo estadual estão circunscritos em divergências pessoais entre Marcos Rocha e Sérgio Gonçalves. Como estamos ainda há um ano das eleições de fato, é possível que estas divergências sejam aplainadas com o decorrer do tempo e os ruídos daí emanados abafados. Quem perde com essa briga são os dois do ponto de vista político, mas não alcança as instituições e, geralmente, não afeta a administração estadual. Portanto, a normalidade institucional não é abalada.
MÚSCULO
Independente de uma retratação entre Rocha e Gonçalves, este cabeça chata nunca viu a candidatura do vice-governador com musculatura suficiente para vencer as eleições de 2026. Mesmo unidos, uma chapa com Sérgio e Rocha (governador e senador), não significa ser imbatível. Pelo contrário, a sina dos vices em Rondônia é naufragar para titularidade. Quem aposta que a máquina administrativa por si só seja suficiente para vencer as eleições estaduais, tem tudo para perder as fichas. João Kaúla que o diga. Os músculos eleitorais de Gonçalves são aparentemente frágeis, não lidera sequer um partido consistente para chamar de seu. Apesar de ser uma pessoa afável, seu perfil é de almofadinha. Não dá liga.
HESITAÇÃO
Todo o episódio terminou também desgastando Marcos Rocha: hesitou demais ao exonerar um assessor que ele próprio (Rocha) diz ser um traidor. Diz o adágio popular "quem hesita está perdido" e é uma expressão idiomática que reflete a ideia de que a ação leva ao sucesso, enquanto a dúvida e a demora em decidir podem levar à perda de oportunidades. Este vacilo do governador o expôs perante a população, uma vez que ninguém gosta de governos fracos.
PECHA
Ao que parece, Sérgio Gonçalves agiu de forma ingênua ao tentar articular com deputados estaduais a declaração de vacância do cargo de governador - devido a permanência de Marcos Rocha no exterior além dos quatorze dias dispostos na constituição estadual, para assumir definitivamente o Governo de Rondônia. Deu com os burros n’agua e ainda saiu com a pecha de traidor. Um tremendo problema para os planos de Sérgio, pois as pessoas adoram uma traição na política, mas odeiam o traidor.
INSOSSO
Ao cabo e ao fim, as candidaturas de Marcos Rocha ao Senado e de Sérgio Gonçalves a governador estão cada vez mais distantes. O primeiro porque é obrigado a renunciar em abril e entregar a máquina administrativa para um desafeto. O segundo, porque, sem a máquina, não terá atrativo nenhum para atrair ao seu projeto insosso os demais partidos.
CADAFALSO
Mesmo que Rocha e Gonçalves consigam disputar as eleições 2026, os reflexos dos desencontros deste ano atingirão seus projetos no ano que vem. Como este processo de decapitação foi precipitado desnecessariamente, o final deste ano vai ser infernal para os governistas com as pesquisas apontando os favoritos fora deste espectro, abrindo espaço para que o governo se esvaia antes de acabar. Ambos caminham a passos longos ao cadafalso eleitoral.
PODCAST
A entrevista que nosso Podcast fez com o governador Marcos Rocha revelou uma pessoa bem diferente do que falavam a este cabeça chata. Segundo relatos, o governador seria uma pessoa de difícil comunicação, tímido e arredio a entrevistas com âncoras independentes. Como nós. Mas o que vimos foi um Marcos Rocha desenvolto, leve e bem tranquilo. Foi a melhor entrevista desde a estreia do podcast. Embora os demais entrevistados, cada qual a seu jeito, deram conta do riscado. Marcos Rocha não se furtou em responder a todas as perguntas, inclusive as mais ácidas. E o fez com maestria.
PODERES
Gravamos a entrevista com Alex Redano, presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, que vai ao ar na próxima terça-feira. Com ele, o podcast Resenha Política completa este primeiro ciclo entrevistando todos os presidentes dos poderes estabelecidos em Rondônia.
GOLPE
Instado a falar sobre um suposto golpe jurídico e institucional para afastar o vice-governador abrindo para si a vaga sucessória da titularidade do governo, Redano desmentiu. Reconheceu que andaram falando sobre a possibilidade de forma especulativa, nada de concreto. A depender dele, nenhuma ação pessoal nesta direção golpista está em seus planos. No entanto, disse que está à disposição do estado para qualquer missão.
REELEIÇÃO
Alex Redano reafirmou que é candidato a reeleição de deputado estadual e não está em seu radar outra candidatura. Em tom descontraído avisou a este cabeça chata que na política tudo é oportunidade, surgindo espaço para assumir o governo, aproveitará a oportunidade. Sem titubear. Portanto...
CENÁRIO
Vários cenários estão se desenhando para as eleições de 2026, o problema é que muda que nem nuvem. A maioria dos acordos firmados neste momento tende a ser desfeitos na medida que o ano termina. Todos conversam entre si, fazem as mais variadas propostas de fidelidade e fazem contas para não serem cumpridas. Na política quem não conversa se trumbica, mas quem esconde o leite come o queijo.
PAU OCO
Na próxima quinta-feira, no podcast, veicularemos a entrevista do ex-governador Daniel Pereira que explica a chama operação “Pau Oco”. Segundo Pereira, a operação é uma suposta armação policial com um conteúdo político criada para desmoralizar o governo de plantão e dar visibilidade política aos seus operadores. Vale a pena conferir, em particular as explicações do ex-governador em renunciar à reeleição em favor de Acir Gurgacz que, na ocasião, estava inelegível.
MOSCA
Bem avaliado para uma das vagas senatorial, o deputado federal Fernando Máximo está sendo açulado para mudar de postulação e ser candidato a governador pelo União Brasil. Até então ressabiado com os convites, Máximo começa a avaliar como real esta possibilidade. A mosca azul picando o parlamentar na sua máxima potência.
Fonte: Jornalista Robson Oliveira - Porto Velho-RO.