domingo, 4 de novembro de 2012

OPINIÃO DE PRIMEIRA



UM PLEBISCITO PARA COLOCAR O DEDO NA FERIDA
Vem aí mais um projeto polêmico, de autoria do ex-governador e senador rondoniense Ivo Cassol. Certamente ele será detestado pelos que defendem os direitos humanos dos criminosos com unhas e dentes, mas receberá o aplauso, sem dúvida, da imensa maioria dos brasileiros. Embora quem mande no país prefira discursar defendendo direitos de bandidos, ignorando a guerra civil que vivemos; permitindo que o crime organizado comande ações de dentro das cadeias, a proposta de Cassol é importante, porque seria uma primeira resposta concreta da sociedade brasileira contra a violência que a vitima. Cassol quer convocar um plebiscito para que a população decida – ela e não os apaixonados pelos direitos dos bandidos – se a idade penal deve ou não ser diminuída. Todos sabemos o que representa o Estatuto da Criança e do Adolescente na defesa dos menores criminosos, dando a eles carta branca para o crime. Todos sabemos que a imensa maioria dos brasileiros se revolta contra isso, enquanto governantes e autoridades do Congresso e dos demais poderes fazem ouvidos moucos. Por isso, a oportunidade de ouvir a voz rouca das ruas pode ser o caminho mais curto para que comecemos a combater a criminalidade, hoje liberada para menores de idade.

Na justificativa ao projeto, Cassol comenta: “a questão da redução da maioridade penal, por ser um dos temas mais polêmicos em discussão no país, tem sido freqüentemente evitada no Congresso Nacional”. E não é só no Congresso. Para uma minoria que decide, o que interessa é a demagogia e a proteção aos menores, mesmo os mais cruéis e sem recuperação e não proteger a vida das pessoas de bem. Cassol, colocou o dedo na ferida. Reduzir a idade criminal para 16 anos seria o primeiro passo para a sociedade reagir contra a bandidagem que já domina parte desse país.
 
BOMBEIROS
Está mais que na hora do grupo de bombeiros agir, já que os incendiários estão trabalhando a todo vapor. Uma crise política agora, envolvendo o Palácio Presidente Vargas e a Assembleia Legislativa pode ser extremamente danosa para os interesses maiores do Estado. Hora dos homens de bem desta terra – e felizmente eles são grande maioria – não darem ouvidos aos que querem ver a guerra declarada e começarem a agir, pedindo paz. Ainda bem que no comando dos dois poderes estão rondonienses que amam sua terra: Confúcio Moura e Hermínio Coelho.

DE OLHO EM 2014
Embora vitorioso em cidades do interior, o PMDB foi muito mal na Capital do Estado, mesmo tendo um bom candidato. Agora, recém terminada a eleição para as Prefeituras, o partido começa a se mobilizar para 2014. Uma das principais decisões a ser anunciadas em breve, refere-se à reeleição do governador Confúcio Moura. O presidente nacional da sigla, senador Valdir Raupp, diz também que os peemedebistas querem ampliar em pelo menos mais 100 o número de deputados federais. Há otimismo no PMDB. Vamos ver o que pensa os eleitor.

NÃO TEMEM NADA
Não há palavras para definir o quanto os bandidos estão se lixando para as autoridades. Nada temem. Uma prova: na semana passada, um policial reagiu a um assalto no bairro Aeroclube, matando um bandido e ferindo outro. O dono da mercearia foi salvo pelo corajoso policial. Não adiantou nada. Nesta terça, o mesmo comércio foi assaltado de novo, em plena luz do dia, por outros bandidos. Parece que eles estão é gozando da cara das autoridades. Impressionante!

SAEM MESMO?
De vez em quando, aparecem notícias mirabolantes sobre obras fantásticas para Rondônia. Na maioria dos casos, é só sonho e esperança. Mas dessa vez, segundo o senador Acir Gurgacz, está tudo certo. Segundo ele, o Dnit vai abrir concorrência para construção de duas pontes no Estado, uma na direção do Acre, na Ponta do Abunã e outra ligando Guajará Mirim ao lado boliviano. As duas vinham sendo anunciadas há anos, mas recentemente haviam sido retiradas das prioridades da União. Segundo Gurgacz, agora a situação mudou e as pontes vão sair. Oremos, pois...

QUEM RESPONDE?
Logo depois da eleição para a Prefeitura de Candeias, quando Dinho Souza foi reeleito, um grupelho, ligado a um candidato derrotado, decidiu fazer um protesto, alegando fraude nas urnas. Não obteve nenhum resultado, a não ser fazer papel de idiotas, principalmente depois que o TRE emitiu nota oficial dizendo que a eleição em Candeias foi limpa e normal. Pior: a baderna acabou tirando a vida de um jovem, que na confusão caiu da ponte sobre o rio Candeias. Bruno Ramalho, de 22 anos, foi a vítima. Quem será responsabilizado pela morte?

GUERRA CIVIL
Essa coluna fala há mais de dois anos que há uma guerra civil, que as autoridades tentam escamotear. Exagero? Nada disso. Os telejornais, os maiores sites do país, cronistas, blogueiros e nomes respeitados da imprensa começam a usar a expressão “guerra civil” para sintetizar toda a violência que assola a população brasileira do bem. A guerra iniciou no Rio, chegou a São Paulo e se espalha pelo país. Governo e autoridades ditas competentes continuam muito preocupados com os direitos humanos dos bandidos. Guerra civil? Para eles, ela não existe.

PERGUNTINHA
Não seria bom começar a planejar a próxima viagem, já que dentro de onze dias começa mais um feriadão, que paralisa praticamente todo o País?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires

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