terça-feira, 27 de novembro de 2012

OPINIÃO DE PRIMEIRA


A DESTRUTIVA BOMBA RELÓGIO ESTÁ PRESTES A EXPLODIR
A guerra entre o Governo e a Assembleia se sabe como começou, mas não como terminará. O bom senso sugere que as mais importantes lideranças políticas do Estado deveriam sentar à mesa e dialogar. As denúncias pesadas feitas pelo presidente da ALE contra o Governo e as respostas também duras que têm vindo no sentido contrário, apontam para uma situação que pode se complicar ainda mais e trazer graves prejuízos ao Estado. Da mesma forma, as críticas do ex-senador e nome forte do PMDB, Tomás Correia, contra o vice Airton Gurgacz, também foram ingredientes para que a bomba relógio começasse a contar os segundos. Até o poderoso Valdir Raupp foi convocado para intervir, reabrir o diálogo e colocar panos quentes na guerra que começou.  Conseguirá? A troca de ataques entre José Hermínio e Confúcio preocupa muito todo o Estado. E as duras palavras de Tomás contra Airton Gurgacz, que encantaram peemedebistas que estavam “até aqui” com a turma de Gurgacz e o PDT, por outro lado, irritaram profundamente os gurguistas e pedetistas, piorando o quadro. 

A verdade é que uma guerra agora seria danosa para todos os lados. Para o governo porque está num momento sério de dificuldades financeiras e quer entrar no terceiro ano da atual administração computando avanços e não batalhas políticas. Para a Assembleia, porque o poder, que esteve no olho do furacão no ano passado, ainda está sendo visto com desconfiança pela população, embora tenha melhorado muito com Hermínio Coelho. E, para os rondonienses como coletividade, confrontos entre seus líderes pode significar um retrocesso no momento em que o Estado ainda vai bem, no meio do furacão da crise internacional. A hora, para os líderes de Rondônia, é de prudência e de pensamento voltado para os interesses maiores da população.
 
TODOS PERDEM
Outro típico caso em que todos saem perdendo é o caso envolvendo o comando da Federação das Indústrias do Estado, a Fiero e o Sindicato da Indústria da Construção, o Sinduscon. Há razões de ambos os lados para o confronto, mas ele não traz nenhum benefício a ninguém, muito menos à coletividade. O tema que veio a público envolve personalidades importantes e tem que ser tratado com todos os cuidados que o caso merece. Talvez fosse o caso de conversar mais, antes da briga se tornar pública.

STF NA MIRA
Lamentável, condenável, execrável. Não há outros adjetivos para criticar a forma irresponsável que o chefe de quadrilha do caso Mensalão, José Dirceu, condenado, pretende mobilizar simpatizantes do seu partido, o PT, para enfrentar o Superior Tribunal Federal, que o mandou para a cadeia. Discordar e protestar, por não concordar com alguma sentença do STF ou considerá-la injusta é um direito de Zé Dirceu ou qualquer outra pessoa. Mas insuflar uma guerra contra o mais importante tribunal do país é crime. Mais um, no caso do chefe dos Mensaleiros.

O CASO DOS VICES
Não são fáceis, muitas vezes, as relações entre presidentes, governadores, prefeitos  e seus vices. Na história recente, lembremo-nos do que aconteceu entre Fernando Collor de Mello e Itamar Franco. Na Prefeitura da Capital, há o caso de Roberto Sobrinho e Cláudia Carvalho, que tiveram um relacionamento muito ruim. Em Rondônia, Jerônimo Santana e seu vice, Orestes Muniz, no geral se deram bem. No governo Piana, com Assis Canuto como vice, não se tem notícias de confrontos entre ambos. Mas já na administração de Raupp, foi péssimo o relacionamento dele com seu vice, Aparício Carvalho.

PODE PIORAR
Miguel de Souza foi vice de Bianco e os dois aparentemente tiveram um bom relacionamento, até porque são amigos há anos. No primeiro mandato, Cassol e Odaísa Fernandes se detestavam, mas no segundo mandato, com João Cahulla, foi diferente. Eles se deram muito bem até a parte final do governo. Agora, com Confúcio Moura, o caso complicou. Desde o começo da administração, a relação entre o chefe e seu vice não tem sido das melhores. E a tendência é que a situação piore.

HISTÓRIA ESTRANHA
A menos de um ano, a Gol comprou a WebJet, que tinha até este final de semana, perto de 1.300 funcionários.A WebJet estava endividada e a Gol comprou por uma barbada, prometendo recuperá-la, pagar as dívidas e mantê-la para vôos mais curtos. De uma hora para outra, surpreendendo o mercado, o governo e principalmente seus funcionários, todos pegos no contrapé, a WebJet foi simplesmente extinta. Pelo menos 850 trabalhadores, entre os quais 150 pilotos e copilotos, ficaram desempregados. Do dia para a noite.

NÃO ESTÃO NEM AÍ!
As chamadas autoridades competentes, de todos ao poderes, não estão nem aí. Mas é impressionante o número de quadrilhas que são pegas pela polícia, em todo o país e, quando seus membros pegam a tal “prisão provisória”, dias depois, estão livres, leves e soltos para continuar a praticar os mesmos crimes. Até que sejam julgados e condenados pelos primeiros crimes, a grande maioria dos bandidos já atacou até dezenas de outras vezes. A sociedade, desesperada, fica nas mãos dos bandidos e assiste, pasma, ao absurdo lava mãos de quem deveria protegê-la.

PERGUNTINHA
Qual a próxima companhia aérea que vai parar de voar, embora tudo o que faturam e mesmo com o mau atendimento aos passageiros?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires

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