VISITA ÍNTIMA, ABERRAÇÃO QUE INCENTIVA A MATANÇA AQUI FORA
Num país do faz de conta, há quem não consiga namorar, nem amar, nem fazer sexo. A vida não é fácil para todos. Mas quem quiser sexo seguro, fácil, tranquilo, tem um caminho curto e claro: basta ser preso. Porque algum gênio – do mal, é claro – achou que se liberasse os relacionamentos sexuais nas prisões, não só defenderia os direitos humanos dos bandidos (nunca de suas vítimas, obviamente), mas, principalmente, diminuiria as tensões, não tesões, que transformam nossas cadeias em barris de pólvora. Claro que essa ingenuidade (para não dizer conivência com os criminosos ou proteção a quem é fora da lei ou parceria com a bandidagem), é um absurdo nefasto. Porque as visitas íntimas servem sim para que bandidos presos mandem ordens para quem está aqui fora, inclusive aquelas que determinam o extermínio de policiais. Como esse inacreditável benefício para criminosos vale também para os presídios federais, quando um chefão do crime, desses que infestam nossas cadeias é transferido, vem seu cônjuge junto e, quando não há cônjuge, inventa-se um para que possa ter acesso ao criminoso. E receber dele as orientações de como as quadrilhas devem agir do lado de fora.
Como não há autoridade que proteste contra isso; como essa aberração continua normalmente, quase como uma coisa cândida; como ninguém berra contra essa anomalia, inclusive no Ministério Público e no Judiciário, já que o Congresso lava as mãos, é hora da população se revoltar e exigir o fim imediato dessa vergonha. Caso isso não acabe – e já! – o crime organizado continuará, de dentro das prisões, mandando e desmandando sobre a vida e a morte. Enquanto muitas de nossas autoridades, algumas amigas dos bandidos, outras ingênuas e incompetentes apenas, outras só omissas, fazem de conta que isso não é com elas.
MENOS TENSÃO
Durou menos de uma semana uma crise que parecia ser muito grave entre governo e Assembleia que poderia afetar seriamente todo o Estado. Bombeiros de todos os lados tiveram o bom senso de tirar os incendiários do caminho. O tom baixou, quem estava mais agressivo recolheu os flaps, o palavreado ficou mais respeitoso e menos duro. Ninguém teve que baixar as calças e se humilhar. Mas o importante é que todos pensaram na população e no Estado, antes de eventuais interesses pessoais e políticos. Essa é uma boa nova nessa reta final de ano.
EXAGERARAM
Partiram para o exagero dirigentes dos três sindicatos dos policiais civis (porque precisa de três sindicatos para uma só categoria?), ao emitir nota agressiva, mal educada e ofensiva contra autoridades do Estado. As reivindicações são justas, no geral e o movimento merece respeito. Mas tudo tem um limite. Quando uma categoria que trabalha armada parte para esse tipo de ataque verbal, é de assustar. Bom senso e equilíbrio são muito necessários a quem dirige uma entidade classista, ainda mais representando tão importante setor da sociedade.
MERECEU
Mais que justa a homenagem da Câmara de Vereadores de Porto Velho ao economista, jornalista e historiador Anísio Gorayeb Filho. A partir de uma proposta do vereador Marinho Mello, do PMDB, a Câmara entregou o título de Cidadão Honorário a ele. Filho do primeiro presidente da Câmara da Capital, Anisinho, como é conhecido, emocionou-se com a homenagem. E com razão. É sempre bom destacar seu trabalho em várias áreas, mas principalmente como palestrante, onde conta episódios impressionantes da história de Rondônia.
ESCAFEDEU-SE
Onde anda o procurador da República Luiz Francisco de Souza? Na administração do presidente Fernando Henrique, ele foi figurinha carimbada na mídia nacional, porque todos os dias fazia uma denúncia contra o governo. Desde que o PT assumiu o poder, há mais de uma década, Luiz Francisco jamais fez uma só denúncia sobre qualquer ato governamental. Nos tempos do FHC, ele chegou a ser afastado da função por perseguição política contra o então chefe da Casa Civil do governo, Eduardo Jorge. Com seus companheiros no poder (ele era membro do PT há anos), Luiz Francisco nunca mais apareceu em cena.
DIFERENCIAL
Um evento marcado para este sábado significará bem mais do que uma simples inauguração de uma obra, entre as tantas que o governo rondoniense tem entregue à população. A partir das 10 horas da manhã, no pequeno município de Nova União, o governador Confúcio Moura vai entregar uma estrada importante: a restauração completa da RO 470, que liga a BR 364 até o distrito de Nova União. Mas, então, qual é .o diferencial em relação a tantas outras, entregues praticamente todos os finais de semana?
UNIÃO E APOIO
Claro que nada é comentado oficialmente. Nem o próprio Confúcio estaria ao par de tudo o que está programado, pelo menos até agora. Mas, na pequena localidade, estará presente toda a cúpula do governo, secretários, assessores, aliados políticos de todos os calibres,prefeitos e muitos vereadores. Todos para abraçar e homenagear Confúcio. Ou seja, a inauguração em Nova União será também um ato de desagravo a Confúcio. E uma demonstração de força da turma que está no poder.
PERGUNTINHA
Haverá segurança pública que consiga proteger a população dos criminosos que invadem nossas cidades, durante as festas de final de ano?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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