quinta-feira, 29 de novembro de 2012

OPINIÃO DE PRIMEIRA


 AGRONEGÓCIO: 40% DO PIB, SOB PROTESTO DAS ONGS
Há coisas inacreditáveis sobre o Brasil. Por exemplo: a  produção rural e o agronegócio. Em 2010, o setor contribuiu com 110 bilhões de dólares nas nossas exportações e emprega hoje, diretamente, nada menos do que 16 milhões e 500 mil brasileiros. Só que é considerado por setores do nosso governo; por ONGs internacionais (compreende-se o interesse delas em não ter concorrência deste porte) e ingênuos a serviços de ideologias que mal conhecem, como destruidor do meio ambiente. O governo brasileiro faz doações milionárias para países vizinhos, afinados ideologicamente, mas não investe o que deveria no setor, embora a produção esteja crescendo, sem que a área utilizada aumente. Hoje, 37% de nossa área geográfica, são destinados à produção agropecuária. Desse total, tira-se 10% de áreas de preservação e proteção. Ou seja, todos os milhões de toneladas que produzimos para alimentar o Brasil e o mundo, estão concentrados em 27% do nosso território.

Comparemos, então: 13% do território nacional ou 107 milhões de hectares (mais ou menos 30 vezes o tamanho de todo o estado de Rondônia), pertencem a menos de 600 mil índios. Sós os ianomamis, como exemplo, são donos de 11 milhões de hectares.Discursa-se muito para agradar aos interesses internacionais, mas até os malandros e oportunistas de sempre sabem que, não fosse o agronegócio, a economia brasileira teria ido para o fundo do poço. Hoje, a produção dos dois setores primários, representa 40% do nosso PIB. Rondônia faz parte desta pacote. Temos aqui mais de 120 mil pequenas propriedades rurais, com milhares de pessoas trabalhando duro. Mas, para elas, não há nada de apoio. Pelo contrário. Já a meia dúzia de índios tem defensores em todos os cantos. Somos também campeões mundiais na inversão de valores.
 
A CASA VAI CAIR
Um dia a casa iria mesmo cair. A Agência Nacional de Energia Elétrica, anunciou esta semana que pode intervir na Ceron (agora Eletrobras Rondônia), a qualquer momento. O mau serviço prestado pela empresa aos rondonienses e o fato dela ignorar os vários avisos da Aneel para que resolva suas deficiências, são os principais motivos da ameaça. Outras distribuidoras, todas da região nortte do país, estão na alça de mira da Aneel. Como a EletroAcre, dos nossos vizinhos.
 
AMENIZOU
Já há sinais de bom senso. Reunião entre o governador Confúcio Moura e seu vice, Airton Gurgacz, foi feita com rapidez, para tentar combater a enorme boataria de que os dois estariam rompidos ou prestes a romper. Foi um passo importante para amenizar um pouco o clima de beligerância que envolve o mundo político rondoniense nos últimos dias. Na Assembleia o clima ainda é quente, mas a fervura inicial já diminuiu. Na verdade, todos os homens públicos de bem desse Estado querem é trabalhar para que não haja prejuízos à população. Já é um grande começo.

TRANQUILÃO
Só quando dezembro chegar é que o prefeito eleito de Porto Velho, Mauro Nazif, começa a anunciar nomes do seu secretariado. Ele diz estar tranqüilo, sem pressão alguma, trabalhando com força ainda na transição. A composição da equipe não é a prioridade no momento. É claro que isso é conversa de eleito para poder analisar em paz o quadro e escolher quem lhe convier, sem que lhe encham a paciência todos os dias sugerindo, apontando e até escolhendo nomes por ele. Mas Nazif está mesmo tranqüilo, como é o seu jeito. Nem parece que vai assumir em janeiro uma cidade problemática e com meio milhão de habitantes!

CAIU, MAS NÃO CAIU!!!
Para se entender como anda o trânsito de Porto Velho: autoridades comemoram menos vítimas na Capital. Houve uma queda de quase 30% no último final de semana, em relação à semana anterior. Então melhorou muito? Em percentual sim, mas os números enganam Um total de 43 pessoas ficaram feridas e foram atendidas no João Paulo II e entre sexta e domingo à noite houve uma morte. Melhorou? Claro que não. Ainda estamos longe disso!

QUEM IRÁ NOS DEFENDER?
A política vai corroendo as instituições, mostrando o que elas têm de pior e quem comemora é o crime organizado. E gente de dentro do poder que apóia os criminosos e a roubalheira. Brasileiros de bem estão entrando nessa de luta pelo poder, esquecendo-se que têm um compromisso prioritário com a população, abandonada à própria sorte nas mãos das quadrilhas que já dominam várias áreas país afora. A coisa começa a ficar muito feia. Se piorar, estaremos todos, os de bem, nas mãos dos criminosos. Sem ter a quem pedir ajuda.  

FORA COM OS MAUS
Há que se tirar o chapéu, mais uma vez, para a presidente Dilma Rousseff, que tem dado mostras claras de que não aceita gente de seu governo envolvida em falcatruas e corrupção. Poucas horas depois de uma operação da Federal que foi atrás das provas de envolvimento da altas autoridades da República, no escritório da Presidência, em São Paulo, dona Dilma mandou colocar todos os suspeitos no olho da rua. E mandou rever todos os últimos atos assinados pelos envolvidos nos rolos. A Presidente está dando exemplo de como se faz para tirar os maus de perto do poder.

PERGUNTINHA
Corruptos e corruptores, além de condenados a penas de prisão no caso do Mensalão, quando começam a devolver o dinheiro que roubaram dos cofres públicos?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
 

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