quarta-feira, 31 de maio de 2017

LAVA JATO: ODEBRECHT QUER DELATAR POSSÍVEL FORMAÇÃO DE CARTÉIS EM OBRAS DE HIDRELÉTRICAS EM RONDÔNIA

Segundo o jornal, a empresa negocia junto com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) 12 acordos de leniência para denunciar casos de conluio entre empresas em obras de infraestrutura. 

A Odebrecht quer delatar formação de cartéis em obras pelo país em troca de penas menores ou até perdão das multas caso seja condenada na Operação Lava Jato. A informação foi repassada em reportagem do Jornal Estado de São Paulo nessa quarta-feira (31).
Segundo o jornal, a empresa negocia junto com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) 12 acordos de leniência para denunciar casos de conluio entre empresas em obras de infraestrutura. Entre as citadas na reportagem dizem respeito às obras de construção das hidrelétricas Santo Antonio e Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia.
Além das obras das hidrelétricas em solo rondoniense, a empresa quer delatar também formação de possíveis cartéis da reforma do aeroporto Santos Dumont (Rio de Janeiro), obras viárias em São Paulo e a construção da Cidade Administrativa em Minas Gerais, entre outros.
Em abril, veio a público a delação de executivos da Odebrecht, que atingiu de deputados a ex-presidentes. Agora, as conversas continuam com o Cade na esfera concorrencial. O conselho é responsável por analisar se houve práticas como acordos para fraudar licitação, divisão de mercados e exclusão de concorrentes. Se condenadas, as empresas e os executivos envolvidos ficarão sujeitos a multas bilionárias.

O órgão tem acesso a todas as provas apresentadas pela empreiteira ao Ministério Público e o entendimento é que os depoimentos e documentos entregues pelos delatores formam um rol probatório robusto.

O leniente pode se livrar de pagar qualquer multa ou punição – o tribunal decide o tamanho do “desconto” ao final do processo. A primeira empresa a fechar o acordo leva essa vantagem na negociação, mas outras podem eventualmente colaborar num caso em que já foi fechado acordo. 
Fonte:  Wanglésio Braga -  NewsRondônia


Ponta do Lápis em Movimento





Rondônia tem o pior senador do Brasil. E ele se chama Ivo Cassol, aponta ranking político

Segundo o Ranking político, ele é ruim em tudo: em faltas às sessões, em ser o senador mais privilegiado (gastador de verbas públicas, 840 mil reais no período analisado), em número de processos a que responde na justiça, falta de propostas ou projetos legislativos, zero participação nos debates públicos...
Rondônia tem o pior senador do Brasil. E ele se chama Ivo Cassol, aponta ranking político
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal a cumprir mais de quatro anos de prisão por fraude em licitação, o senador Ivo Cassol (PP) continua solto e gerando notícias...quase sempre negativas.
Dessa vez o ex-governador de Rondônia aparece como o pior senador do Brasil numa lista da Organização Ranking  Políticos, que avalia o desempenho de deputados e senadores.  
Cassol aparece na 84ª posição. Segundo o Ranking político, ele é ruim em tudo: em faltas às sessões, em ser o senador mais privilegiado (gastador de verbas públicas, 840 mil reais no período analisado), em número de processos a que responde na justiça, falta de propostas ou projetos legislativos, zero participação nos debates públicos, entre outros quesitos negativos que levaram o senador rondoniense a ser o pior do Brasil.
Fonte: Tudo Rondônia


MOMENTO JURÍDICO - O pedido demorou demais no restaurante. Posso deixar de pagar?


Veja o que fazer nessa e em outras situações de práticas abusivas comuns


O pedido demorou demais no restaurante Posso deixar de pagar
Não é só criança. Você também fica bravo quando está roxo de fome e nada do prato chegar no restaurante. Já reclamou e não adiantou? Saiba que tem todo o direito de ir embora se o seu pedido demorar demais para chegar.
Você só é responsável por pagar o que consumiu. Se o prato ainda não veio, mesmo depois de questionar o garçom, você pode ir embora sem pagar, segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
Se o pedido está lento, é de bom tom perguntar para o garçom quanto tempo ainda vai demorar, como orienta o advogado do Idec Igor Marchetti. Se a preparação de um prato específico for mais lenta, o atendente precisa avisar antes.
Só vá embora sem pagar se o prato demorar mais do que o prometido e, é claro, se optar por não consumi-lo. “Explique com calma, sem brigar, que você foi mal informado sobre o tempo de espera e que a prestação do serviço não foi cumprida, por isso está indo embora”, orienta o advogado.

Outras práticas abusivas

Essa é uma entre várias práticas abusivas comuns em restaurantes. Os estabelecimentos não podem, por exemplo, se negar a dividir um prato entre duas pessoas, nem cobrar taxa por desperdício.
“Nesse caso, o restaurante pode adotar alguma política de incentivo para quem não desperdiçar, mas não cobrar por algo que o consumidor já pagou”, explica o advogado do Idec.
Se a comida vier com cabelo, bicho, sabor ou cheiro estranho, o consumidor pode exigir um novo prato ou se recusar a pagar, não importa a quantidade já consumida. Nesse caso, além de reclamar no estabelecimento ou nas redes sociais, é importante formalizar a denúncia no órgão de vigilância sanitária do município.
Em pizzarias, depois que o Procon vetou a cobrança de pizza de dois sabores com preço da mais cara, o Idec passou a recomendar que os consumidores exijam a cobrança proporcional do valor. No entanto, cada estabelecimento é livre para determinar o seu preço.
Fonte: Exame - (Jus Brasil) - Publicado em exame.oab.com.br


Opinião de Primeira - A VOZ DE BOLSONARO É IMPORTANTE NA CÂMARA, NÃO NA PRESIDÊNCIA!

A foto acima é uma montagem. Tirou-se uma cena do deputado Jair Bolsonaro, engolido por uma multidão no aeroporto de Londrina, no último domingo, para destacá-la, porque senão não haveria como identificar que é ele no meio de tanta gente. O vídeo está bombando há dias na internet. Fácil localizá-lo. Nele, ao menos duas mil pessoas, praticamente carregam o deputado dentro do aeroporto Governador José Richa, cantando palavras de ordem em apoio à candidatura dele à Presidência da República. Cenas semelhantes se tem visto em várias regiões do país. Bolsonaro não é o pior que poderia acontecer para o país, na Presidência, porque pior seria a volta de Lula ou qualquer petista. Mas tem quase o mesmo nível de perigo. Embora conquiste cada vez mais adeptos, mais admiradores e futuros eleitores, até pelo desespero em que se encontra o brasileiro comum, que não comunga com tudo o que está aí (e principalmente com a destruição do Brasil, ocorrida nos últimos 12 anos, pelas desastradas gestões do PT, da esquerda e seus aliados), Bolsonaro no poder racharia o país e poderia implantar um governo muito longe do democrático. Poderia fazer exatamente o que o PT e partidos de esquerda querem impor à Nação: um governo extremista, que, pouco a pouco, poderia sufocar  a democracia, em nome de ideologias longe de serem as melhores ao nosso país.

Um governo de Bolsonaro seria sim positivo apenas sob alguns aspectos: ele trataria de extirpar, da vida brasileira, todo o pacote de sacanagens e maldades implantadas em nome da ideologia petista, que tanto mal causou ao Brasil.  Ainda mais, trataria bandido como bandido; a segurança pública seria priorizada, muitas coisas mudariam radicalmente. Mas aí está a palavra perigosa: radical. Radicalismo. Ir para a extrema direita significa o risco de graves perdas nos direitos dos cidadãos; perdas para as minorias e nas questões dos direitos humanos, não só dos bandidos, como hoje é a prioridade, mas de todos os brasileiros. Além disso, uma volta ao militarismo não estaria fora de questão. Bolsonaro é menos pior do que Lula, mas o Brasil não merece o castigo de ser governado por nenhum dos dois. Na Câmara, a voz de Bolsonaro é importante. Fora dela, é um perigo.

O PONTO ELETRÔNICO NO ESTADO
O governo Confúcio Moura está lançando mais uma inovação que, na prática, vai  elevar o Estado a um patamar ainda melhor e mais diferenciado, nas questões da administração pública, mas que, politicamente, terá um duro custo ao chefe do governo, principalmente. Nessa semana, foi decidida a implantação do Ponto Eletrônico para o funcionalismo, coisa que, em todo o país, foi tentada várias vezes, mas raramente funcionou. Os servidores públicos (tanto os efetivos como comissionados), não se consideram trabalhadores comuns. E bater ponto é para quem trabalha na iniciativa privada, na visão da imensa maioria dos quadros de empregados tanto nas Prefeituras quanto nos Estados e também na União, no Congresso Nacional e na maioria dos poderes, onde o que sempre valeu (e ainda vale) é a liberdade do livro ponto. Confúcio reuniu sua equipe e principalmente as equipes de RH para dizer que a decisão está tomada e que esse é um momento ímpar na história de Rondônia. A intenção é das melhores. Na prática, funcionará? Tomara que sim. Mas que é um desafio hercúleo, é sim. Não será fácil mudar uma forma que predomina há décadas e mais décadas. Confúcio conseguirá, mesmo sabendo o preço político que terá que enfrentar? Esperemos para ver...

O NOVO DONO DO COFRE
Se não foi ontem, será hoje ou amanhã. Começam as mudanças na equipe do prefeito Hildon Chaves. A maior surpresa pode ser o nome do novo responsável pela Secretaria de Finanças, a Semfaz. O conhecido advogado Amadeu Matzenbacher Machado, ex Conselheiro do Tribunal de Contas e com uma vida inteira de serviços prestados à Rondônia, foi convidado para o posto. Até a noite dessa terça, ainda não  havia decidido se aceitaria ou não a nova (e duríssima!) missão. A saída de Breno Mendes, o mais poderoso assessor do Prefeito, já está confirmada.  Breno já estava sendo fritado há semanas. Hildon decidiu tirá-lo da Chefia de Gabinete e colocá-lo na Semfaz, trazendo o atual secretário, Luiz Fernando Martins, para seu gabinete. Pouco depois, nova mudança. Breno iria para outra área, a do Meio Ambiente, mas na condição de sub, ou seja, subordinado a um secretário. Não topou e estaria caindo fora da administração, onde, por cinco meses, foi “o” cara. Novas mudanças serão realizadas, a partir de agora. Mas, a grande surpresa, certamente, é a possível volta de Amadeu Machado, do alto da sua experiência e competência, que até a noite desta terça, continuava estava pensando no convite. O novo dono do cofre municipal poderá ser anunciado ainda nesta quarta.

ATÉ O EDWILSON!
Entrando no sexto mês da administração, além de várias mudanças na equipe e pelo menos duas centenas de demissões de comissionados, Hildon Chaves começa a enfrentar outro sério problema: alguns vereadores, antes aliados, começam a chiar, ao ver seus interesses contrariados. Um deles, o vereador Edwilson Negreiros, sempre aliado de primeira hora do Prefeito (foi assim com Mauro Nazif e estava assim com Hildon), discursou na Câmara, essa semana, criticando secretários. Segundo ele,  alguns assessores diretos do Prefeito, estariam dando um tratamento aos edis porto velhenses muito aquém do que deveriam. Já se ouve, aqui e ali, alguns protestos contra a equipe que recém assumiu o Governo. Pode até ter algum fundo de verdade, mas sabe-se que, em muitos casos, os edis protestam não em nome da coletividade, mas sim quando seus interesses pessoais são prejudicados. Não se quer dizer que seja esse o caso, mas é preciso separar o joio do trigo. A verdade, no final, é que, não importa qual seja o contexto, um confronto com a Câmara é tudo o que Hildon Chaves não precisa, nesse momento.

LEITOR ESPECIAL
O respeitado professor Aluizio Vidal (daqueles nomes que merecem reverência até ao serem apenas citados), comenta tópico publicado nessa coluna, sobre a ONG Rio da Paz, criticada duramente por se mobilizar contra a corrupção apenas agora e não o ter feito durante as mazelas dos governos petistas. Aluízio lembra que a ONG carioca é ligada mais ao tucanato do que a outros setores e, pelo que sabe o mestre, a entidade não recebe dinheiro público. Em primeiro lugar, o agradecimento da coluna por ter um leitor desse calibre. É um orgulho. Com relação à ONG, basicamente se criticou a omissão. O escrito: “Nada contra as ONGs, mas...muitas delas vivem do dinheiro público, apesar de se dizerem Não Governamentais”... Não houve referência direta à “Rio da Paz”, nesse quesito, mas a centenas e centenas de outras que só vivem do dinheiro público. Como, aliás, a maioria das mais de 100 mil ONGs (segundo o Google), que atuam na Amazônia, contra meia dúzia em regiões pobres, como o Nordeste.

 NOMES PARA 2018
 Nomes conhecidos na Capital começam a ser citados como pré candidatos à Assembleia Legislativa. Nos últimos dias, se confirmaram as pré candidaturas de Chagas Neto; do médico Macário Barros, que já foi vereador na Capital e só não se reelegeu por causa da legenda e, por último, o historiador Anísio Gorayeb, o Anisinho, figura das mais queridas da cidade. Quem está voltando também é José Guedes, que já confirmou que vai colocar seu nome para disputar o Governo do Estado. Pelo interior rondoniense, há também muitas figuras conhecidas que poderão estar na briga por cadeiras da ALE, em 2018, concorrendo com os atuais parlamentares. Deve ser, novamente, uma disputa das mais acirradas. Para o Senado, nomes quentes também andam sendo constantemente comentados, como os do competente prefeito Jesualdo Pires, de Ji-Paraná e do deputado federal pelo DEM, Marcos Rogério. Ao Governo, por enquanto, há apenas dois nomes oficialmente cotados: Maurão de Carvalho, o presidente da Assembleia e o senador Acir Gurgacz. Mas vem muito mais gente por aí....

TRÂNSITO MATOU 33.347
Os números são impressionantes; as vítimas, mais do que a maioria das guerras espalhadas pelo Planeta; os prejuízos financeiros absurdos. A violência do trânsito no Brasil matou 33.347 pessoas no ano passado. Embora o número de vítimas fatais tenha caído bastante (em 2015, foram 42.501 mortos), com 32,3 por cento a menos, o volume de dinheiro gasto com as vítimas e os danos materiais superaram os 146 bilhões e 800 milhões de reais, algo em torno de 2,3 por cento do Produto Interno Bruto, o PIB nacional. Em 2015, além das mortes, outros 57.798 brasileiros ficaram gravemente feridos, alguns com sequelas para toda a vida, todos considerados com invalidez permanente. São milhares de casos de pacientes paraplégicos e tetraplégicos. Em 2016, diminuiu um pouco: foram 28.032 casos de invalidez permanente, queda de quase 50 por cento, mas ainda com resultados extremamente assustadores. O trânsito é uma guerra real. Todos os anos... 

PERGUNTINHA
Você corre o risco de esquecer que tem 2 milhões de reais em contas no exterior, como o ex ministro da Fazenda, Guido Mantega? 

Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho-RO.


terça-feira, 30 de maio de 2017

416. POINT DO MOTOCICLISTA

416. POINT DO MOTOCICLISTA
AVENIDA NAÇÕES UNIDAS COM RUA SALGADO FILHO
PRAÇA DO MOTOCICLISTA
27.05.2017
PORTO VELHO - RONDÔNIA

Realizado mais um festivo Point do Motociclista neste sábado. Muito Sol, calor intenso, mas o Point continua como sempre "esquentando" o sábado cada vez mais, porém de forma positiva para todos nós.  E sempre o Point recebendo mais novos amigos, desta vez foi o Professor Hallan Machado, que juntamente com o seu filho compareceu pela primeira vez ao nosso Point. Seja bem vindo. Volte sempre. Veja as fotos.




Professor Hallan e o seu filho, visitando o Point pela primeira vez.














"Ó meu Deus, que saudades da minha moto querida",,,,!!





Ministério da Transparência ?

Meu Deus, em um País abençoado que é o nosso Brasil, porém sendo governado por corruptos de A a Z (isto quer dizer "todos eles", melhor dizendo: governos passados e presente) e, que mantém um Ministério chamado de Ministério da Transparência, isto é ou não uma palhaçada? Ou melhor isto aqui virou uma: 


Onde infelizmente "Eles", os corruptos de A a Z transformaram o Brasil em um imenso Circo.

 Pois aqui, no Circo Brasil,


ou melhor, todos nós somos os palhaços!
Lamentável.


ROBSON OLIVEIRA - Resenha Política

POLÊMICO - O chefe de gabinete do prefeito da capital, Breno Mendes, virou uma espécie de celebridade às avessas que provoca reações contrárias e favoráveis. Frequentador contumaz das mídias sociais, Breno polemiza sobre tudo e com todos que se dispõem a engatar um debate acalorado sobre política, inclusive futilidades. É possível que a postura apaixonada com que diverge do internauta provoque tanta ira nos desafetos, mas há uma lista enorme de seguidores que o defendem. Breno Mendes é polêmico por natureza, inclusive quando tenta arregimentar adeptos para beberem o indefectível milk shake para emagrecimento. No entanto, não há ninguém acusando-o de malfeitos ou incompetência. Não foi removido ainda do gabinete porque o prefeito não degola auxiliar por pressão de quem tem interesse pessoal em vê-lo defenestrado. E o prefeito está correto. 

REARRUMAÇÃO - Mas Breno Mendes vai deixar a chefia de gabinete e será removido para outra pasta, que não é a Fazendária. Para as finanças, o prefeito avalia um nome conhecido e experimentado nos meios jurídicos. Nenhuma mudança profunda está em andamento, apenas uma rearrumação para arrefecer as pressões criadas artificialmente com o intuito de encher o saco do alcaide, embora água mole em pedra dura tanto bate que um dia fura. 

UBER -  É natural a gritaria dos taxistas com o novo aplicativo UBER. Houve confronto em todas as cidades que o serviço foi instalado. O que não é natural são cenas de brutalidade na vã tentativa de impedir que o serviço seja oferecido a população. UBER veio para ficar independente dos interesses dos taxistas  ou os políticos aproveitadores . Onde foi implantado deu certo por oferecer um serviço melhor e mais barato e o povo aplaude. Cabe ao usuário decidir o serviço que contrata não os políticos impor suas vontades. Não adianta pressão porque o UBER é irreversível aqui e alhures. 

BOATOS - Em tempos bicudos, com os principais personagens do mundo político na berlinda, envolvidos nas traquinagens amplamente conhecidas, o terreno é fértil para os boatos, em particular sobre supostas operações espetaculares.  Não há uma semana que as previsões alarmistas feitas por adivinhões de plantões sejam confirmadas. Já li tanta barrigada. 

TIC E TAC - Não precisa ser nenhum bruxo para deduzir que os conteúdos das delações envolvendo os malfeitos nas construções das usinas cedo ou tarde alcançarão agentes políticos por aqui. É elementar, visto que nomes foram revelados pelos inúmeros delatores com gravações que infestam as redes sociais. O que ninguém sabe no momento é a extensão dos fatos que estão sendo investigados e os demais personagens envolvidos atualmente ocultos. Mas é questão de tempo. Enquanto isto, o “tic tac” dos boatos e boateiros faz das previsões o terror que lhe convém.

BOI - Em conversa com a coluna, o vice-prefeito Edgar Tonial (famoso Boi) jurou que as denúncias de propinagem que teria recebido do grupo JBS são invencionices do delator. Lembramos que o delator é obrigado a comprovar a versão dada aos investigadores e, em relação a ele (Boi), pesa a suspeita de recebimento de dois milhões em troca da ajuda em burlar o fisco rondoniense. Enquanto não houver formalmente uma denúncia, boi tem direito de berrar em defesa própria para negar seu envolvimento nas delações.

CONDUTAS - Como regra constitucional ninguém é obrigado a fazer prova contra si, embora as evidências conspirem em sentido contrário. Contudo, neste caso concreto, basta a Sefin verificar internamente se houve discrepância entre os negócios feitos em Rondônia pela JBS e o imposto recolhido para comprovar se os fatos são verdadeiros. Quanto às condutas eventualmente praticadas por cada um, momento da individualização, certamente os investigadores darão os nomes aos bois. E os mugidos serão de outra natureza. 

REJEIÇÃO - A propinagem que corrói as instituições e revela os destinatários contaminou o ambiente político provocando apatia na população e uma rejeição altíssima aos eventuais candidatos em 2018. Esta é a principal leitura que este cabeça chata observou pelo resultado de uma pesquisa que aferiu a popularidade de nossas autoridades políticas, prováveis candidatos. Com algumas exceções, os percentuais de rejeição de todos são parecidos. 

LAVA JATO - A principal operação que abalou o país, sacudiu o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, afetou o humor do eleitor e desgastou de forma inexorável os envolvidos. Ainda é cedo para confirmar que seja um desgaste irreversível, mas os estragos são imensos.

LIMITADO - Maurão de Carvalho, apontado como o provável pré-candidato do PMDB ao Governo de Rondônia, aparece nesse momento com números regulares. Entretanto, quando confrontado com outros pretendentes à vaga na pesquisa estimulada, se revela um candidato limitado e incapaz de empolgar o eleitor. Aparentemente a limitação alcança também a estatura para o cargo, e é uma deficiência que não passa despercebida do eleitor médio numa campanha majoritária. Embora seja um candidato afável no trato individual.

BOMBANDO - Os deputados Marcos Rogério (DEM), Marinha Raupp (PMDB), Expedito Neto (PSD) e Mariana Carvalho (PSDB), nessa ordem, estão bem avaliados pelo eleitor rondoniense. Os outros quatro deputados federais (Garçom, Capixaba, Mosquini e Luís) terão que dar mais visibilidade aos seus feitos no Congresso Nacional, senão vão amargar uma retumbante derrota em 2018. Na esfera estadual Léo Moraes bomba em relação aos demais pares. É de longe o mais bem postado na capital (crescendo no interior) com gás para alçar voos maiores do que imagina.

NA MOITA - Quem está rindo à toa é Expedito Júnior (PSDB), já que pontua bem em todos os cenários. Como não tem mandato e não está com o nome envolvido no mar de lama da lava jato, vai procrastinar a decisão do cargo que disputará até as vésperas das convenções. Com os direitos políticos normalizados e longe da língua dos delatores, sabe que não é fácil concorrer a uma eleição com o nome ligado a eventuais malfeitos. Tem aproveitado o tempo livre para retomar a leitura sobre a economia estadual e gestão pública.

AVALIAÇÃO - O governador Confúcio Moura (PMDB) está razoavelmente bem avaliado na maioria dos municípios. Na capital, contudo, o sinal é amarelo já que os percentuais de reprovação estão tecnicamente empatados com o de aprovação. Na hipótese de disputar uma vaga ao Senado, entra como um candidato competitivo, embora longe de ser imbatível, conforme os asseclas forçam em propagar. Algo parecido ocorreu com Ivo Ksol (PP) quando largou o governo para disputar as eleições senatoriais: de candidato imbatível foi surpreendido com uma avalanche de votos obtidos pelo principal rival Valdir Raupp (PMDB), nas eleições de 2010. Levou a segunda vaga porque não havia outro nome competitivo, diferente do que pode acontecer em 2018. 

FANTASMA - Mesmo que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) opte por adiar uma decisão sobre o pedido de cassação da chapa Dilma Roussef e Michel Temer, o governo do peemedebista acabou. Michel Temer é hoje um fantasma que vaga feito alma penada pelo palácio Jaburu. Dificilmente PMDB e PSDB - principais fiadores do governo - ficam com ele até o momento que encontrarem um nome capaz de abafar a crise e concluir o ano de 2017 que insiste em não acabar. 

SEM HONRA - Temer teima em permanecer num governo que assombra a população. Provas para cassar a chapa o TSE tem em abundância, independentemente de ser uma saída “honrosa”, apesar de que qualquer cassação é algo desonroso para quem vive na vida pública.


MIGALHAS - Um dos mais importante site jurídico do país, o Migalhas, publicou ontem um artigo do advogado rondoniense Diego Paiva Vasconcelos sobre os aspectos constitucionais que permeiam a discussão da sucessão de Michel Temer, por vias indireta. O artigo aponta a saída para o imbróglio  e lembra das constituições anteriores relativas ao tema. O advogado está residindo na Itália para concluir o doutoramento. Um excelente texto produzido por um jovem intelectual. A coluna se junta aos defensores das Diretas Já por compreender que os membros do nosso Congresso não possuem mais legitimidade para escolher o sucessor presidencial, visto que um terço do colegiado está envolvido na lava jato. 

ERRATA -  Ari Ott, reitor da UNIR e leitor atento da coluna, lembrou ao colunista que o nome correto do ex-presidente da Câmara Federal é Ibsen Pinheiro e não IBIS, conforme saiu na resenha passada. Nada do que ter como corretor uma pessoa magnífica que ostenta entre outros títulos o de Vossa Magnificência. Que coisa magnífica...

Fonte: Jornalista Robson Oliveira - Porto Velho/RO

MANJAR DOS DEUSES