TEORIA DAS JANELAS QUEBRADAS E
TOLERÂNCIA ZERO CONTRA O CRIME
Em 30 anos, os índices de violência estão caindo de forma drástica nos Estados Unidos. Em Nova York, s penitenciárias estão sendo desativadas. Não há presos. O segredo? A base de tudo foi a “teoria das janelas quebradas”, origem do programa tolerância zero. Na essência, a teoria propõe que se alguém quebra uma janela de um escritório e ela não é reposta e o responsável preso, deixa-se a impressão que aquela área é abandonada, que não tem autoridade, que a região está aberta a crimes piores. É a porta de entrada a criminosos e a saída das pessoas de bem daquela região. Não aceitar qualquer indício de que a comunidade, a polícia e a Justiça irão permitir qualquer pequeno delito, que dará origem à crimes maiores, é o primeiro passo para terminar com a violência. É, óbvio, um resumo ínfimo do contexto da ideia da tolerância zero, mas dá uma ideia do que ela significa. Comunidade, polícia, Judiciário, classe política, todos agindo em conjunto, impedem que pequenas ações criminosas não combatidas, abram as portas para os bandidos, que poderão tornar a vida dos moradores da área atingida um inferno. Esse é o contexto. Leis para proteger criminosos e dar-lhes boa vida, como há no Brasil, são impensáveis num país que quer mesmo reduzir drasticamente a trágica violência.
Os americanos conseguiram. Nós temos como conseguir também. Mas não podemos esperar por governantes e congressistas, porque estes já se mostraram frouxos para combater a criminalidade na raiz. Só a mobilização popular, indo às ruas, exigindo leis duras, fim da proteção a criminosos, incluindo os “di menor” e escolha, nas urnas, de pessoas que tenham comprometimento com a limpeza nas comunidades, são medidas que só o brasileiro comum pode tomar. Senão, ao contrário dos Estados Unidos, nós continuaremos cada vez mais reféns do crime e da violência.
NA CASA DA DILMA
Das ações que os servidores públicos de Rondônia planejaram para pressionar a União pela a transposição, a única que pode dar resultado prático será a de acampar em frente ao Palácio do Planalto. Ilegalidades como parar as obras das usinas são medidas ilegais e antipáticas. Mas pressionar a presidente Dilma lá, na casa dela, é uma forma inteligente de conseguir o que se quer. É bom lembrar que há dez meses atrás, em Porto Velho, Dilma jurou que até final de outubro de 2011, a transposição seria iniciada. Claro que não foi.
MAIS 22 MILHÕES
Um investimento de 22 milhões de reais, que não estava previsto inicialmente, foi feito pela Santo Antônio Energia para a construção de uma subestação no quilômetro 17, da BR 364, para poder mandar a energia produzida por suas primeiras três turbinas para Porto Velho, Rio Branco no Acre e outras cidades. A subestação teve que ser criada para adaptar a energia distribuída ao atual Linhão. O novo, que deverá ser construído pelo governo para levar a produção de todas as 44 turbinas, ainda está longe se ser implantado.
PEDINDO SOCORRO
Responsável por comissão do Senado que trata das questões do sistema de energia elétrica, Ivo Cassol vem sendo procurado todos os dias por muita gente, que pede a interferência dele para acabar com a esculhambação das contas absurdas que vêm sendo cobradas dos rondonienses. Cassol está analisando a situação e ouve-se que ele entrará de sola no assunto. Milhares de pessoas estão indignadas com o alto valor de suas contas d muitas pediram socorro ao ex-governador, hoje no Senado. Pode ser que agora saia alguma solução.
NOVAS AMEÇAS
Moradores de Nova Mamoré ameaçam fechar de novo a BR 425, na direção de Guajará Mirim, isolando aquela área, como já fizeram, de forma abusiva, duas vezes nesta semana. Da última, a BR só foi aberta quase 20 horas depois do fechamento, causando graves problemas a muitas pessoas. As reivindicações da comunidade de Nova Mamoré são das mais justas, mas penalizar centenas de motoristas, que nada têm a ver com o problema, é um absurdo. Autoridades olham complacentes a interrupção da 425 e outras rodovias e nada fazem. Até quando vamos suportar isso?
VISÃO DE FUTURO
Dos pré-candidatos à Prefeitura de Porto Velho, Miguel de Souza tem se destacado num quesito importante: o de planejar a Capital e seu se desenvolvimento, enfrentando os grandes problemas. Miguel, que sempre foi visionário em relação à região norte (chegou a ser chamado de sonhador e louco, quando defendeu, há duas décadas, a ligação de Rondônia com o Pacífico), tem participado de encontros para debater questões ligadas à economia, emprego, desenvolvimento sustentável e sempre tem apresentado boas ideias. É bom ficar de olho nas ideias do Miguel...
NOVOS DONOS
Há que se destacar um programa que deu mais que certo, no governo de Roberto Sobrinho: o da regularização fundiária. Até agora, 22 mil imóveis foram regularizados, em toda a cidade. Até 2004, mais de 70% dos bairros não eram regularizados e hoje, oito anos depois, mais de 100 mil porto-velhenses receberam a escritura dos seus imóveis. São os donos de verdade, com escritura, daquilo que construíram durante uma vida inteira. Na semana passada, no bairro Nova Porto Velho, quase mil escrituras foram entregues. É iniciativa do mais amplo sucesso.
PERGUNTINHA
Em quanto por cento aumentará a conta de consumo de energia dos rondonienses relativa ao mês de maio?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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