Até de "imposto social" foi apelidado o desembolso feito pelos motoristas ao pagar flanelinhas, os "guardadores de carros". Sempre se considerou importante, porém, o caráter absolutamente voluntário dessa gorjeta. Não mais, mostra hoje de Brasília.
Na teoria, os flanelinhas do Distrito Federal (podemos aqui extender a outras localidades do Brasil) só estão aptos a atuar se estiverem cadastrados e devidamente identificados com chachá e colete. Além disso, não podem estabelecer preços ou exigir pagamento pela vigilância do veículo. Na prática, a realidade é outra. É antes regra do que exceção encontrar pessoas descaracterizadas vigiando carros nos estacionamentos de Brasília (ou de outras localidades).
Pior, mesmo os cadastrados podem vir a fazer alguma pressão para receber. Foi o que aconteceu em um estacionamento de um shopiing no centro de Brasília. Um flanelinha autorizado a trabalhar no local foi preso, sob a acusaão de ameaçar motoristas que não desembolsavam algum trocado. Isso é inadmissível.
Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei que criminaliza a atividade de flanelinha. Parece exagero, Mesmo assim, está indo longe demais a pressão exercida pelos que oferecem esse tipo de serviço raramente desejado.
Fonte: Editorial/Jornal de Brasília
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