segunda-feira, 25 de junho de 2012

Exercício é irrelevante no tratamento da depressão, diz estudo

Comentar uma pesquisa realizada pelas Universidades de Bristol e Exeter , na Grâ Bretanha, sugere que combinar exercícios com tratamentos convencionais pode não influenciar as chances de melhora da depressão. Os pesquisadores britâncios analisaram 361 pacientes. Um grupo recebeu, além dos medicamentos e terapia, ajuda para aumentar as atividades físicas.  Depois de umano, todos eles tinham menos sintomas de depressão, mas não havia diferença entre o grupo que praticou exercício e o que não praticou. "É uma grande decpeção , pois esperávamos que o exercício ajudasse (no tratamento) da depressão. Mas temos que lembrar que estes eram pacientes que já recebiam medicamentos, então, (a pesquisa) considra o exercício um complemento do tratamento médico. Não analisou casos leves em conta o exercício como uma alternativa aos medicamentos", disse Alan Maryoin-Davis, professor de saúde pública no King's College, de Londres.

"A mensagem não deve ser parar com os ecercícios. O exercício tem tantos outros beneficios, é bom para doenças do coração, diminui a pressão sanguíneoa, tem efeitos benéficos no equilíbrio das gorduras no sangue, fortalece os músculos e queima calorias", diz.  "Muitas pessoas que sofrem de depressão podem ter outros problemas também. E um corpó ativo ajuda a ter uma mente saudável",  acrescentou o pesquisador. O estudo foi financiado pelo NHS, o sistema público de saúde britãncio, e publicado na revista especializada Britsh Medical Jornal.

CENÁRIO REAL
A pesquisa analisou como o estímulo à atividade física funciona em um cenário real. Todas as 361 pessoas que participaram receberam tratamentos tradicionais apropriados aos níveis de depressão de cada uma. Mas, durante oito meses, algumas pessoas em um grupo escolhido de forma aleatória receberam aconselhamento sobre como aumentar o nível de atividade física. Os conselhos foram dados em 13 ocasiões separadas. Cada um dos pacientes deveria escolher que tipo de altividade queria fazer e o quanto deveriam praticar.

Esta abordagem deu bons resultados, estimulando os pacientes a praticar mais exercícios durante um tempo, algo que pode levar a mais benefícios à saúde. Mas, no final de um ano, os pesquisadores não encontraram nenhuma redução extra dos sintomas de depressão no grupo mais ativo. "Muitos pacientes que sofrem de depressão preferem não tomar os remédios antidepressivos tradicionais, preferindo formas de terapia alternativas, qeu não são baseadas no uso de remédios", diz John Campbell, do Colégio de Medicina e Odontologia Peninsula, que também participou da pesquisa.

"Exercícios e atividades físicas parecem prometer um tratamento como este, mas esta pesquisa mostrou que o exercício não parece ser eficaz no tratamento da depressão", disse. No entanto, de acordo com Campbell, os médicos geralmente encontram pacientes com outros problemas de saúde e, para estes, o estímulo para a prática do exercício pode gerar benefícios. "A mensagem deste estudo não é que o exercício não seja bom para você, mas que o exercício é ralmente bom para você, mas não é bom para tratar pessoas com depressão gravew", acrescentou. "O prazer que todos nós temos a partir de exercícios de intensidade moderada é certamente reconhecido, mas não se sustenta e não é apropriado para tratar pessoas com depressão", disse.
Fonte:  Jornal Alto Madeira

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