quarta-feira, 27 de junho de 2012

Versys 1000 lançamento da Kawasaki

Antecipando o fim de ano, fabricante japonesa apresenta a Versys 1000, recém-lançada mundialmente, e a Ninja 650, modelo 2013, que pode ser equipada com sistema ABS


Um dos destaques da japonesa Kawasaki no badalado Salão de Milão, na Itália, em novembro de 2011, foi o lançamento mundial da naked com pitadas de fora de estrada Versys 1000, equipada com um poderoso motor de quatro cilindros em linha. Esse mesmo modelo chega ao Brasil, já em versão 2013, produzido na fábrica da montadora em Manaus, Amazonas. O curioso é que essa motocicleta personifica uma mistura de nomes e mecânicas, em um autêntico balaio de gatos. O nome de batismo foi herdado da Versys 650, também produzida no Brasil, assim como a ER-6n, com quem divide o propulsor de dois cilindros em linha. Já a mecânica da Versys 1000 foi herança do modelo Z 1000, com motor derivado da superesportiva ZX-10R.

Aliás, o próprio nome Versys é uma fusão de vertex, vértice em latim, e system, sistema em inglês, mas não significa absolutamente coisa alguma. É uma palavra com sonoridade universal, inventada nos escritórios de marketing. A proposta da nova motocicleta também é interessante. As suspensões de longo curso, o guidão mais plano e a posição de pilotagem mais ereta e relaxada sugerem características do fora de estrada. Entretanto, os aros de 17 polegadas de diâmetro, como nas superesportivas, pneus de performance no asfalto e motor largo, com quatro cilindros em linha, indicam particularidades de motos para ruas e estradas. E é exatamente com essa mescla de estilos que a Kawasaki pretende atrair os consumidores ávidos por versatilidade.

CARACTERÍSTICAS De quebra, essa mistura poupou a montadora de pesados investimentos em desenvolvimento, pois construiu a nova moto a partir de componentes já disponíveis em sua linha. Entretanto, essa prática não é exclusividade da Kawasaki. Todos os fabricantes usam largamente o expediente. A Versys 1000 tem motor de 1.043cm³ de cilindrada, equipado com refrigeração líquida e injeção eletrônica, que fornece 118cv a 9.000rpm: 20cv a menos que na Z 1000, do qual é derivado, por conta de uma curva de torque mais homogênea, que chega a 10,4kgfm a 7.700rpm, em função de ajustes internos no cabeçote e na eletrônica embarcada, que conta com o sistema de controle de tração e mapeamento de motor.

O controle de tração tem três níveis de atuação e também pode ser desligado. Já o mapeamento de motor conta com dois níveis: maximun acceleration, com 100% de potência, e riding stabillty, que fornece 75% de potência, para condução em pisos escorregadios. O quadro é em alumínio, com motor fazendo parte da estrutura. A suspensão dianteira é invertida, com tubos de 43mm de diâmetro e 150mm de curso regulável. A suspensão traseira é mono, igualmente com 150mm de curso, ajustável manualmente. Os freios contam com o sistema ABS de série. Na dianteira, dois discos wave com 300mm de diâmetro. Na traseira, um disco de 250mm. O para-brisa é ajustável e o painel tem computador, tela digital e conta-giros analógico. O peso com a moto abastecida (tanque de 21 litros) é de 239kg. O preço sugerido, sem frete e seguro, é de R$ 49.990.

NINJA No Brasil, a exemplo de outros mercados, como o americano, o nome Ninja ganhou fama de esportividade e a montadora faz questão de capitalizar a reputação. A nova Ninja 650, modelo 2013, produzida no Brasil, chega com esse status, mas utilização mais amigável e motor de dois cilindros paralelos, 649cm³ de cilindrada, refrigeração líquida e injeção eletrônica, que rende 72,1cv a 8.500rpm e um torque de 6,5kgfm a 7.000rpm. O propulsor, o mesmo da Versys 650 e da ER-6n 650, foi retrabalhado para apresentar uma faixa de torque mais plana, facilitando a pilotagem. A carenagem também foi redesenhada, inspirada na superesportiva Ninja ZX-10R, com mais vincos. O grupo óptico dianteiro tem duplo farol e o traseiro lâmpadas LED. O painel segue o padrão, com o conta-giros analógico em destaque e tela digital.

Para maior conforto, o para-brisa pode ser regulado manualmente, em três alturas. O quadro, também comum ao modelo ER-6n, é em tubos de aço e ficou 50mm mais estreito, para melhorar a postura na pilotagem, juntamente com o banco a 805mm do chão. As rodas são em liga leve, com aros de 17 polegadas de diâmetro, como nas superesportivas. A suspensão dianteira é telescópica, com tubos de 41mm de diâmetro e 120mm de curso, e foi aumentada em 2mm em relação ao modelo anterior. A suspensão traseira é do tipo mono e fica deslocada para a direita, por falta de espaço, e tem 125mm de curso: 5mm a mais que a anterior. Os freios são a disco, com opção do ABS. O peso abastecida, sem ABS, é 209kg. Com sistema ABS sobe para 211kg. O preço sugerido, sem frete e seguro, é R$ 27.990, sem ABS, e R$ 29.990, com ABS.
Fonte: Mototour












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