O governo do Brasil ainda está em alerta com relação às denúncias de maus-tratos, invasão de casas, mortes de gado e expulsões ocorridas, no mês passado, contra brasileiros que vivem na fronteira com a Bolívia. Os atos teriam partidos de militares.
O governo boliviano alegou que a situação está sobe controle e afirmou que investiga de quem partiu a ordem para atacar os brasileiros. Seguindo as autoridades, a ordem para os militares não foi dado pelo gabinete do presidente da Bolívia, Evo Morales.
"O que nos foi dito é que a ordem não foi dada por La Paz (em uma refer~encia ao gabinete presidencial!) e que as autoridades investigam de quem partiu a determinação para o ataque", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Tovar Nunes. "Também é importante informar que temos dados que (indicam que) a situação está mais tranquila", completou.
No último dia 30, o mninistro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota disse que o assunto virou prioridade para o governo da Bolívia. Segundo ele, os vice-ministros das Relações Exteriores do Brasil e da Bolívia reuniram-se para conversar sobre o tema e as autoridades bolivianas se comprometeram a investigar o assunto.
No final de abril, o encarregado da Embaixada do Brasil na Bolívia, diplomata Eduardo Sabóia, acompanhado por policiais federais e integrantes do governo do Acre, foi até a cidade de Capixaba, a 77 quilômetros de Rio Branco, a capital do Acre, e entrou em contato com as autoridades bolivianas. A equipe brasileira visitou o local onde vivem os brasileiros, que disseram ter sido agredidos.
De acordo com diplomatas que acompanham o assunto, uma das origens da crise é uma lei da Bolívia que estabelece que estrangeiros não podem ser porprietários de terras em uma faixa de 50 quilômetros em relação à linha da fronteira. Há um esforço dos governos brasileiro e boliviano para retirar, de forma pacífica os produtores rurais brasileiros que vivem na região.
Fonte: Agência Brasil
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