segunda-feira, 28 de maio de 2012

Opinião de Primeira

QUEM VAI DEFENDER O CONSUMIDOR
CONTRA AS ABSURDAS CONTAS DE LUZ?
Onde estão as autoridades de Rondônia? Onde estão Ministério Público, Defensoria Pública da União, os deputados estaduais, a bancada federal, o Procon? A pergunta tem razão de ser, porque no caso da Eletrobras Rondônia, não se ouve uma só voz em defesa dos consumidores, que estão sendo achacados. Foram punidos com dívidas impagáveis, que dobraram, triplicaram, quintuplicaram. E há um mistério, pelo silêncio absoluto em torno dessa vergonhosa situação. Pessoas pobres, trabalhadoras, moradores de áreas entre as que menos são atendidas pelo poder público, todos foram surpreendidos com um aumento irracional em suas contas de energia. Mais de mil denúncias já chegaram ao Procon em um mês. Até agora, não se sabe de nenhuma solução prática. A Eletrobras Rondônia deixa a todos com saudades da Ceron, que, se não fazia muita coisa, pelo menos não assolava os bolsos dos consumidores com contas pornográficas. Não seria o caso de se começar uma campanha “Volta Ceron”? Não teríamos grandes coisas, mas ao menos não seríamos achacados.

Está na hora do Governo do Estado, Assembleia, MP, Procon, bancada federal e todas as autoridades que representam o rondoniense, começarem a se mexer. Assistir ao que está acontecendo de braços cruzados, não é justo. Nem é o que se espera de quem foi escolhido para não permitir, exatamente, essas bandalheiras contra a população. Já temos um atendimento de péssima qualidade, há um horroroso serviço 0800, funcionando a 3.500 quilômetros de distância e os apagões se sucedem todos os dias. Isso ainda conseguimos suportar. Mas além de tudo, sermos atacados com contas irreais, sem que ninguém dê ao menos uma explicação plausível, daí já é demais! Hora de reagir, antes que tomem nossas casas para pagar a energia de má qualidade que recebemos.

E A MESA?
Até terça, quando acontecerá a eleição, haverá uma renhida disputa interna na Assembleia, pelos cargos s vagos na Mesa, depois da renúncia de quatro dos envolvidos na Termópilas. A disputa será muito dura e o Palácio Presidente Vargas terá grande interesse em participar das discussões e negociações. Ainda com minoria no Parlamento, tudo o que a turma de Confúcio Moura gostaria, era de ter a maioria dos membros do comando da ALE ao seu lado. O presidente José Hermínio Coelho, obviamente, não é considerado aliado do governo. O enfrentamento político será forte.

OLHANDO À FRENTE
Passado o momento mais grave da crise na Assembleia, a hora agora é de juntar forças e partir para novos rumos. O presidente José Hermínio já avisou que, enquanto estiver à frente do Poder, a ALE não será mais motivo de notícia negativa. Portanto, o momento é de buscar novos caminhos, abrir frentes, buscar temas que sejam do maior interesse à coletividade. Em relação à Termópilas, só resta esperar que a Justiça faça o que tem que fazer. E o eleitor também, quando for a hora de escolher, de novo, seus representantes.

TEM ELEIÇÃO!
Com todas as atenções, nos últimos meses, voltadas para o parlamento rondoniense, as eleições municipais acabaram ficando num segundo plano. Mas, a partir de agora, o tema começa a tomar espaço na mídia e nas conversas. Em Porto Velho, já há quase uma dúzia de pré candidatos, todos esperançosos, já que não há um nome que sai com chances muito maiores do que os outros. Maio está terminando e em junho é que as coisas se decidirão, nos partidos. Julho já é hora de começar a campanha prá valer. Está chegando a hora!

RETA FINAL
Nas pesquisas que estão sendo realizadas em Porto Velho, há quatro nomes que aparecem sempre com alguma chance, uns mais, outros menos. Lindomar Garçon e Mauro Nazif estão em todas, bem cotados. Fátima Cleide e Miguel de Souza também têm recebido dados bastante favoráveis. Os demais pré candidatos ainda não estão definidos e, por isso, não se sabe como estão. Há entre seis e oito na fila, para tentar entrar na disputa do primeiro turno. Em menos de um mês, se ficará sabendo quem fica e quem cai fora da corrida.

DESEMPREGO E BOLSAS
O país comemora o menor nível de desemprego em muitos anos. O governo festeja. Mas há duas questões que precisam ser analisadas com maior profundidade. A primeira: nunca a indústria nacional demitiu tanto e encolheu tanto como agora. A outra: se o desemprego é tão baixo, não seria o caso de começar a diminuir a distribuição de tanto dinheiro através dos programas sociais? Ora, se há trabalho em abundância, a maioria das famílias têm renda e não dependem mais de tantas Bolsas. É um tema que merece, ao menos, ser debatido.

“APAGUE A LUA”
No meio de tanta mediocridade que abunda nas redes sociais, principalmente no Facebook, raramente aparece alguma coisa inteligente, criativa e até poética. Vale a pena reproduzir um dos poucos momentos de criatividade, numa frase que mereceria ser colocada numa placa, em praças de todas as cidades brasileiras: “Em casa de menino de rua, o último a dormir apaga a Lua!”. Não é um belo tema, que toca a todos os que sentem uma dor no peito cada vez que enxerga uma criança jogada nas ruas das nossas cidades?

PERGUNTINHA
Quando o governo começará a baixar impostos da energia, da comida, da roupa, assim como o fez para atender os interesses da indústria automobilística?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires

Nenhum comentário:

Postar um comentário