Teremos trinta e duas pessoas e assim por diante. Duas pessoas educadas de um modo diferente, porque são de famílias diferentes, para se adaptarem já é difícil, é preciso um ceder aqui, outro ceder ali, pois, se isso não acontecer, se não houver acordo, se cada um quiser se impor a sua vontade, não estarão em acordo nunca. Em, quando os filhos chegaram, quando os filhos crescerem, os filhos casarem, como será possível o entendimento, a paz familiar?
É impçortante que os jovens, quando se casam, pensem em formar uma família e entendam o que realmente é necessário para terem uma família unida e feliz. Não é quem é mais forte puxar a sardinha para a sua brasa, é fazerem a fogueira, assarem juntos e comerem juntos todos os que fazem parte dessa família, que aos poucos vai aumentando.
Se não houver acordo, compreensão, ajuda mútua, vai ser difícil controlar os elementos novos que vão chegando e os idosos, que são o ínício dessa cadeia. É o respeito e o amor que vai unindo, compreendendo, ajudando a solucionar todos os problemas que surgem, para que uma família não se estabelece.
Se os elementos que vão chegando não aprenderem a respeitar e amar os mais velhos, e os mais velhos não aceitarem os jovens como são, como temperamentos dioferentes, hábitos diferentes, se não houver muito amor para temperar todos esses relacionamentos, cadeia que deveria uni-los romperá.
Fonte: Jornal Alto Madeira - Autora do Texto: Thereza Freire Vieira, médica geriatra e escritora colaboradora de jornais e revista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário