UMA MULHER COMEÇA A MUDAR A
VIDA DA NOSSA UNIVERSIDADE FEDERAL
Depois de um longo e tenebroso inverno, onde andou em baixa, cheia de problemas e com seu futuro ameaçado, felizmente a Unir se ergue, novamente, com força. Com seus 12 mil alunos – seis mil deles em sala de aula e outros tantos nos cursos à distância – ela começa uma nova fase de sua vida. Sob a batuta da reitora Berenice Tourinho, eleita por ampla maioria dos votantes, a primeira mulher a dirigir a Unir está cheia de planos, tem prestígio, apoio dos professores e dos alunos. E começa a deixar claro que o recente passado, cheio de temporais e até tsunamis, que se registrou na vida da universidade federal, está com os dias contados. Agindo com clareza, transparência, aproximando-se das autoridades e das comunidades onde atende milhares de estudantes, ela quer deixar bem claro que, é sim possível, construir uma instituição séria, participativa, respeitando os valores de cidadania e abrindo-se para ser cada vez mais importante na vida da sua coletividade.
Os primeiros passos estão sendo dados, com uma série de decisões que deixam claro que há sim, um novo ritmo de ação na Unir. Os professores, mesmo com todos os problemas que enfrentam, são considerados entre os de melhor qualidade do país. E estão fechados com a nova reitora. Os alunos, em sua maioria, também. Os 67 cursos que oferecidos começarão a abrir suas portas para informar a sociedade do que fazem e da importância de cada um. As relações com a Riomar, cheia de rolos até há pouco, vão mudar para melhor. Enfim, há luz no fim do túnel. E a maior responsável por isso é Berenice Tourinho. Ela conseguiu unir (com o perdão do trocadilho), com seu talento e competência, o que parecia impossível: todos estão torcendo para que ela tenha sucesso. Desse jeito vai ter, com certeza...
PESQUISAS...
A semana não trouxe grandes novidades na corrida pela Prefeitura de Porto Velho. Na verdade, afora três ou quatro pré-candidatos, os demais ainda estão tentando encontrar parcerias e projetos comuns, para futuras alianças. Já entre quarta e quinta, devem ser divulgados os resultados de mais uma pesquisa de opinião pública. Terá valor relativo. Enquanto todas as candidaturas não estiverem definidas e postas, qualquer pesquisa será apenas uma tendência hipotética. Depois de julho é que se saberá quem serão os nomes na disputa e qual a situação de cada um ante os eleitores. Por enquanto, é só elocubração...
FIM DO PRAZO
Agora, todos os prazos foram cumpridos e não há mais como postergar. Nesta terça, quando o deputado Edson Martins entregar seu relatório da Comissão Processante da ALE, em relação aos denunciados no Operação Termópilas, só restará o julgamento em plenário. Não tem mais como empurrar com a barriga. A hora é dos que nada tiveram a ver com o triste episódio, tomarem as dores da sociedade rondoniense. E que decidam pela aplicação do que é legal e justo. Eles sabem: se não o fizeram , o eleitor lhes fará dura cobrança, em eleições futuras
NOVA PERDA
O Brasil tem mais de 24 milhões e 600 mil pessoas com algum tipo de deficiência. Na faixa etária dos zero aos 17 anos, são cerca de 10% deste número. As APAEs no país, sozinhas e com pouquíssimo apoio oficial, atendem perto de 250 mil, um quarto de milhão de crianças e jovens. Sobrevivem, essas entidades vitais para a sociedade, com o trabalho duro de abnegados, apoio eventual de clubes de serviço e instituições e muito pouco apoio oficial. Agora, as APAEs correm o risco de ter nova perda.
INACEITÁVEL
O texto do novo Plano Nacional de Educação, ainda na Câmara dos Deputados, pode não contemplar essas entidades com verbas federais. O projeto , que tem como relator o deputado Angelo Vanhonitti, do PT de Paraná, aparentemente “esqueceu” de colocar as escolas especiais, entre aquelas que devem ser atendidas pelos recursos do governo. A situação está angustiando pais, professores, amigos e todos aqueles que, com sua solidariedade, ajudam na ação e na sobrevivência das escolas da APAE. Tomara que seja só um temor sem base.
CHEIRO NO AR
Está saindo do forno o cheiro de pizza. A CPI do Cachoeira, criada para investigar as relações do bicheiro com parlamentares, empresários e funcionários públicos, dá sinais claros de que as investigações não serão sérias. Acordos costurados na CPI, com os parlamentares com medo de ter seu grupo político atingido pelos escândalos, praticamente inviabilizam uma investigação mais profunda. Nomes graúdos que aparecem nos relatórios da PF que motivaram a CPI, não serão investigados. Mais uma vergonha a que assistiremos..
TÊM QUE PAGAR...
O assassinato de uma dezena de gays e travestis no ano passado em Rondônia, denunciado pelo Estadão nesta semana, é de arrepiar. A homofobia é clara na sociedade, a discriminação é real. Uma sociedade machista e recheada de hipocrisia como a nossa, não aceita que alguém tenha opção sexual diferente. Até certo ponto, é possível compreender isso, pela longa cultura antigay no país. Mas daí a aceitar violência, ataques e crimes contra alguém apenas por ser diferente, é inaceitável. Espera-se que os criminosos paguem pelo que fizeram.
PERGUNTINHA
Com a decadência do futebol brasileiro, qual dos 20 clubes com futebol menos ruim chegará ao título nacional do campeonato, que começa neste domingo?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
Nenhum comentário:
Postar um comentário