VEJA COMETE ERRO HISTÓRICO E CORRE
O RISCO DE PERDER SUA CREDIBILIDADE
É briga de cachorro grande. A Rede Globo e a revista Veja contra a Record, hoje a segunda mais poderosa rede de TV do país. Atacada por suas duas adversárias, a Record tem revidado com força. E o tem feito também com competência. No último round, a Veja levou um gancho de direita, embaixo do queixo. A Record apresentou ao país reportagens que comprovam que repórteres da mais poderosa revista brasileira era pautados por ninguém menos do que o onipresente (em todas as mutretas e falcatruas), Carlinhos Cachoeira, aquele mesmo... E que Cachoeira estava usando a Veja para plantar informações, forçar situações e criar escândalos. Acusações barra pesadíssima, com repercussão imediata no país inteiro e, ainda, no Congresso, onde aliados do Governo e principalmente muitos líderes do PT, querem “pegar” a Veja, que lhes faz oposição dura. A Record descobriu que jornalistas da revista teriam ligação muito próximas a Carlinhos Cachoeira, que aproveitou essa proximidade (promíscua?), para implodir autoridades do poder, que não estavam no seu esquema. Além disso, a Veja retratou o hoje considerado inimigo público número 1 da opinião pública, o ainda senador Demóstenes Torres, como um grande homem público, defensor do bem contra o mal.
Nessa história, é claro, acima de tudo, estão interesses muito maiores que a busca da verdade. Mas a realidade é que, depois de longos anos de serviços importantes prestados ao país, a Veja está também no banco dos réus. Por ter abandonado sua isenção histórica para se tornar adversária política do governo. Por isso, está arcando com um erro que pode trazer a ela, além de danos enormes em todos os sentidos, o pior deles: a perda da credibilidade. Em breve, novos capítulos da tensa novela.
ESQUENTANDO O FORNO
Explosão ou apenas um traque? O depoimento do contraventor Carlinhos Cachoeira, hoje, na CPI do Congresso, poderia ser uma bomba atômica. Orientado por seu advogado, contudo, ele poderá apenas dizer seu nome e dados pessoais. E depois calar-se. São essas coisas que não se entende. Para que fazer uma CPI se os envolvidos têm o direito de não dizer nada? Só para fazer jogo de cena? Se Cachoeira falasse um terço do que sabe, poderia abalar as estruturas da República. Lá por Brasília, ninguém quer isso. Então, que se aqueça o forno para a pizza.
FALTA O AEROPORTO
A TAM estava, certamente, blefando. Tanto que voltou atrás e confirmou a manutenção de seus voos, saindo de Porto Velho, que haviam sido cancelados dias atrás. A Azul, empresa nova na região, anuncia voos diários para Cuiabá e Manaus. Portanto, só a Gol ainda não definiu se volta a atender normalmente, mas se não o fizer, perderá boa parte do filão dos milhares de passageiros que saem e chegam a Rondônia. Agora, para melhorar mesmo, precisamos apenas de um aeroporto decente. Porque esse que temos, dá licença!
RAUPP JÁ DISSE NÃO
Procurado pela pré candidata do PT à Prefeitura, Fátima Cleide, para formalizar novamente a aliança com o PMDB da Capital, o senador Valdir Raupp já deu sua resposta: não. Ele disse que o partido que preside em nível nacional quer lançar nomes próprios em todas as Capitais brasileiras e não abriria exceção em Porto Velho. Foi mais longe: disse à Fátima que o diretório municipal do PMDB não quer nem ouvir falar na manutenção da aliança com os petistas. Vai mesmo oficializar o nome do médico José Augusto, para a disputa.
IMPUNIDADE?
O jornalista Pimenta Neves matou sua namorada e levou onze anos para ser punido. Aqui em Rondônia, há um caso que pode repetir o vergonhoso resultado do crime impune. Há cinco anos, o advogado Valter Nunes de Almeida foi morto a tiros, em Ji-Paraná. Os envolvidos foram presos e apontaram a então mulher dele, a também advogada Vera Lúcia Nunes de Almeida, como quem planejou a execução. No andar da carruagem jurídica, até agora não há decisão sobre o assunto. Tomara que o morto não seja considerado como o verdadeiro culpado!
ESTRADÃO
O Estradão torna-se realidade no Estado. O diretor geral do DER, Lúcio Mosquini, está dando uma resposta de alta competência no seu setor, cumprindo as ordens do seu chefe, o governador Confúcio Moura. Deu gosto de ver um granede número de caminhões e caçambas, tudo novo, em Jaru, para o lançamento do segundo ano do projeto. Confúcio anda rindo à toa com o sucesso do Estradão e da estrutura rodoviária do Estado. E Mosquini já mostrou a que veio. É competente!
QUAL A DIFERENÇA?
Dois policiais envolvidos no massacre de Eldorado do Carajás, foram finalmente presos. O caso aconteceu em 1996, quando 1.500 sem terra confrontaram a PM e 19 foram assassinados. Os líderes da guerra contra os sem terra, juntos, foram condenados a mais de 340 anos de cadeia. Boa notícia. Pode ser que isso ajude a que os responsáveis pelo assassinato dos 29 garimpeiros dentro da Reserva Roosevelt também sejam julgados e condenados. Afinal, a Justiça deve ser igual para todos. Qual a diferença de assassinar sem terra ou garimpeiro? Está na hora do Judiciário, finalmente, agir, porque já se passaram oito anos do massacre de Roosevelt.
PERGUNTINHA
Não há como Governo, lideranças do setor, empresários e comerciantes se reunir para ainda tentar salvar a Expovel deste ano e evitar um grande prejuízo à economia do Estado?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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