sábado, 14 de abril de 2012

REDES SOCIAIS - Atualizações de status de amigos causam angústia e insegurança

CASOS - Se você está em casa e seus amigos mandam mensagens de um bar, sentimentos de angústia podem surgir.

"Eu ralmente não gosto das minhas amigas", queixa-se Veronica Sawyer (Winona Ryder) no filme "Heathers", de 1989, um clássico sobre turmas, sucicídio e atletas no colegial. Jason Dean (Chistian Slater) responde: "Eu também realmente não gosto de suas amigas".

Essas frases foram ditas muito antes do Faceboo ou do Foursquare. Imagine como nos sentimos hoje, quando somos bombadeados pelos pensamentos, sentimentos, desejos e viagens de nossos amigos através de um fluxo constante de atualizações de status, links, tuítes e fotos. Ciúme, pertubações e ressentimentos podem borbulhar.

"Eu tive de parar de seguir certas amigas porque constantemente as via tuitar sobre festas para as quais não tinha sido convidada"!. disse ao "New York Times" Laurie David, autora e produtora em Hollywod. Um estudo em janeiro na revista "Cyberpsychology, Behavior and Social Networking" descobriu que quanto mais tempo as pessoas passam no Facebook, mais elas acham que seus amigos são felizes e, em consequência, se setem mais tristes.

Por que você está em casa quando alertas na rede social informam que seus amigos estão em um bar ou restaurantes? Sentimentos de ansiedade, arrempendimento e inadequação brotam, uma combinação que Jenna Wortham, do "New York Times", descreve como "medo de perder alguma coisa".  Os bilhões de atualizações podem fornecer vislumbres divertidos ou muitas vezes irritantes das atividades dos amigos, inimigos, colegas e ex-namorados. Vídeos de bebês, todos de férias e declarações políticas com que você não concorda podem parecer forçados. Então basta deixar de ser amigo, certo?

Nós fazemos isso na vida real. Os psicólogos consideram uma etapa inevitável da vida quando as pessoas alcançam maturidade e autoconsciência suficientes para saber quem elas são e o querem, e quais amigos mercem atenção e quais não, relatou o "New York Times". O processo de poda tem até um nome clínico teoria da seletividade socioemocianl.

Mas na internet muitos acham difícil rsistir a bisbilhtar. "Eu  tinha esse hábito voyerista e bizarro de percorrer as fotos de viagem das pessoas on-line e depois me perguntar: 'Por que não caminhei pela grande muralha da China'?. E sentir culpa: 'Eu devereia levar meu filho à Espanha'. Eu nem sequer gosto deiviajar!", disse a romancista Laura Zigman.

Mas os usuários não estão apenas irritando uns aos outros; os sentimentos negativos se estendem aos criadores do software. Sentindo-se rejeitado deposi que o Facebook se inscreveu para uma das ofertas públicas iniciais mais lucrativas da história, alguns se perguntavam: qual é a minha parte? "Sem mim e as outras 844.999.999 pessoas que espiam, gostam e compartilham no site, o Facebook pareceria árido, desolado e muito trriste", escreveu Nick Bitton no "New York Times".

Jaron Lanier, da Universidade do Sul da Califórnia, treme que companhias como Facebbok e Twitter enriqueçam com conteúdo gerado de graça pelos usuários, Ele disse que esse processo deixará a sociedade dividida e distorcida.  Se é que já não está. Estamos nos aproximando do excesso de atualizações de status? Kevin Systrom, presidente do Instagran, um aplicativo de compartilhameno de fotos, disse: "Nós como humanos só podemos processar uma certa quantidade de dados". E um certo número de amigos.
Fonte: Cyberpsychology Behavior Aand Social (traduzido)


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