quarta-feira, 25 de abril de 2012

Porto Velho lidera casos de Aids em Rondônia

Muitos deixam de buscar o resultado dos exames de buscar os resultados dos exames que dão positivo, o que dificulta o tratamento

O Laboratório Central de Porto Velho (Lacen) realiza por mês cerca de 600 exames, desse total uma média de 15 diagnósticos dá positivo. De acordo com o Núcleo de DST HIV/AIDS e Hepatites Virais da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), Porto Velhop lidera os casos da doença tendo 1.472 portadores. Na sequência estão Vilhena (257), Ariquemes (150), Ji-Paraná (133) e Cacoal (96). Márcia Mororó, coordenadora do programa DST/Aids da Secretaria de Saúde, afirma que Porto Velho tem a incidência de portadores da doença maior na região Norte.

DIFERENÇA ENTRE HAIV E AIDS - Márcia Mororó, coordenadora do programa DST/Aids da Semusa, explica que há uma diferença entre HIV e Aids. Conforme a coordenadora, o vírus HIV pode estar com o paciente, mas ele não desenvolve a doença Aids.

Para configurar, o paciente tem que cumprir três critérios. "Como a doença afeta o sistema imunológico, a Aids só é confirmada quando o paciente apresenta outrras doenças, como anemia, febre por mais de um mês, penumonia, entre outras", diz. Após verificar todas as doenças em dois níveis, o terceiro é verificar a imunidade, caso ela esteja muito baixa, o paciente começa a tomar o antiretroviral, mais conhecido como coquetel. "Quando o paciente começa a tomar o antiretroviral ele nunca mais para", afirma.

Atualmente no munícípio 950 pacientes fazem uso do antiretroviral. "As unidades de saúde estão prontas para receber esse paciente, que deve levar a família para aconselhamento. É possível levar uma vida saúdável", garante.
Fonte: Diário da Amazônia



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