domingo, 15 de abril de 2012

OPINIÃO DE PRIMEIRA

A LCP, USANDO TÁTICA DE GUERRILHA E
MUITAS ARMAS, NÃO TEM MEDO DE NINGUÉM
Eles têm escopetas, carabinas, revólveres, pistolas e fuzis. Usam tática de guerrilha. Invadem fazendas, usando máscaras, e, quando a polícia chega, colocam crianças e mulheres grávidas como escudo, esperando que alguém seja morto para usar como argumento “da repressão”. Ninguém os enfrenta. Nem polícia, nem Exército, nem Força Nacional de Segurança. Dominam enormes áreas na região do Vale do Jamary, principalmente entre Buritis e Jacinópolis, fazem suas próprias leis e, quando confrontados, enviam e-mails anônimos para sites e imprensa, cheio de ofensas às autoridades, inclusive do Judiciário. Fazem o que querem, como se esse país não tivesse leis que todos deveriam respeitar. É um grupo conhecido como Liga dos Camponeses Pobres, a famigerada sigla LCP, para quem, a única lei que vale é a da força e das armas. Nesta semana, mais uma ação de guerra e violenta de um grupo pertencente à LCP atacou uma fazenda, entre Buritis e Monte Negro, ameaçando famílias, incluindo crianças e se preparando para fazer uma “limpa” no local. Só não o conseguiram porque a polícia militar foi alertada e, quando chegou ao local, a quase duas dezenas de criminosos já tinham fugido, corrido para seu acampamento central, onde lá ninguém entra, principalmente as autoridades da lei.

Em nome de “grupos de sem terra”, permitimos, dentro do nosso território, que um grupelho funcione como se estivéssemos em guerra civil, fortemente armado e sempre de olho na propriedade alheia. Na LCP, crianças são ensinadas a usar armas e não vão à escola comum, porque são ensinadas e treinadas no próprio acampamento. É assim, lavando as mãos e tratando um grupo armado como se fossem pobres sem terra, que as autoridades responsáveis permitem que se transforme reivindicações pela terra em confrontos armados e sempre com vítimas. Até quando os “pobres camponeses” da LCP vão usar a força das armas impunemente?

BOMBA, BOMBA!
Há algumas semanas, a coluna anuncia que uma verdadeira bomba estava prestes a explodir em Rondônia. E que os estragos que ela causará só se saberá com certeza depois que o cogumelo nuclear baixar. O assunto está andando e, provavelmente dentro dos próximos dez dias, o evento vai mesmo ocorrer. Por enquanto, não se pode dar nenhuma outra pista. Mas que a explosão está prestes a acontecer, o atento leitor pode ter certeza. É questão de tempo, até que o estopim já aceso chegue ao artefato explosivo.

BRASILEIRO NÃO ENTRA
Com todo o apoio do Padre Tom, deputado fdo PT, índios de Rondônia e outros estados fazem protestos, quando não ameaças, contra decisão do Congresso de aprovar lei que tira da Funai o livre arbítrio de mexer na estrutura do país e dar cada vez mais terras às tribos, mesmo que elas sejam compostas por meia dúzia de indígenas. Esse pessoal não quer que mudem os casos como os dos exemplos impressionantes, ocorridos recentemente, em que áreas foram doadas aos índios e brasileiro não entra.

OUTROS INTERESSES
O Padre Tom é um dos que lideram o movimento nacional. E certamente apoia a intenção da Funai em transformar Candeias do Jamary, por exemplo, numa aldeia. Esse esquema de impedir que o Senado discuta a entrega de milhares e milhares de hectares a poucos índios é o que a Funai e seus amigos não querem. O deputado Padre Tom é uma das vozes mais duras contra a mudança da lei. Vive, certamente, em outro planeta. Ou seus interesses nada têm a ver com a maioria dos rondonienses.

NOMES NÃO FALTAM
Não param as conversas políticas, acelerando a corrida pelas Prefeituras. Na Capital, os principais candidatos agora buscam alianças. Não está fácil. Pelo menos no primeiro turno, até os partidos menos expressivos querem lançar candidaturas, até para marcar presença. Do PMN de Mário Sérgio ao PSDC de Edgar do Boi, passando pelo PDT de Dalton di Franco e Mário Jorge, todos os dias aparecem novas listas de possíveis candidatos. É sempre bom lembrar: na reta final ficarão seis ou sete, saindo daí os dois que vão para o segundo turno.

MENOS DA METADE
O governo de Rondônia lança, nessa semana que começa, um grande programa de prioridades na saúde pública. “Ou vai ou racha!”, disse o governador Confúcio Moura. Tomara que d certo! Dezenas de profissionais vão participar e certamente tudo vai melhorar, pelo menos no curto prazo. Na história, há, contudo, uma questão impressionante. O custo de um leito/dia do João Paulo II, para o Estado, é de 1.500 reais. Mas o governo alugou 100 leitos em hospitais particulares a 600 reais/dia cada. Ou seja, menos da metade do que gasta no JHP II. Há alguma lógica nisso?

DIFERENÇA VITAL
Charles Manson chefiava uma seita do terror. Em 1968, matou a atriz Sharon Tate e várias outras pessoas. Condenado à morte, sua pena foi comutada em prisão perpétua. Doze vezes já pediu liberdade condicional e sempre ela lhe foi negada. Mesmo aos 72 anos, não tem moleza para um assassino como ele. Infelizmente, é nos Estados Unidos. Porque se fosse no Brasil, esse sujeito terrível, que representa a dor e a morte, já estaria há anos fora da cadeia. Pronto para matar de novo. E ainda seria defendido por comissões de direitos humanos. Lá se faz Justiça a criminosos. Já por aqui...

PERGUNTINHA
Quantos políticos serão denunciados quando a CPI do Cachoeira chegar ao seu final?
Fonte: Sérgio Pires

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