A Yamaha do Brasil já está vendendo o terceiro modelo da “família” Ténéré em nosso país, a XT 660Z
A semelhança de código de designação não é mera coincidência, a Ténéré de média cilindrada foi construída com base na plataforma da já consagrada XT 660R, da qual “herda” o mesmo chassi, suspensão, freio, pneus e motor, assim como se deu na versão de 250 cilindradas, onde a pequena Ténéré tomou por base praticamente tudo da Lander 250.
Por conta deste mesmo “DNA”, as diferenças técnicas entre as duas motos são pequenas: medidas de comprimento, largura, altura, altura mínima do solo e distância entre eixos ligeiramente diferentes e o curso na suspensão dianteira da Ténéré é um pouco menor, de 210mm contra 225 mm na XT. O que mais chama a atenção é a maior capacidade do tanque da Ténéré, 23 litros, confirmando sua vocação para viagens mais longas com autonomia superior a 400 Km, contra os, às vezes, escassos 15 litros da XT e a altura do assento ao solo de 896mm, 31mm mais do que na XT. Aliás, esta maior altura do assento faz com que a Ténéré seja um pouco mais difícil de manobrar dentro das cidades, mas excepcional para o uso off-road leve. A lanterna traseira vem com LEDs e o desenho das ponteiras é em formato de um hexaedro. A Ténéré, em função de sua carenagem e outros componentes agregados, como, por exemplo, o protetor do motor e os protetores de mãos, é razoavelmente mais pesado do que a XT, com 21 Kg mais (186 Kg de peso seco).
O motor é o conhecido monocilíndrico de 48 CV a 6000 rpm e torque máximo de 5,95 Kgfm a 5.350 rpm. As respostas, principalmente em regime de giro mais baixo, são sempre muito rápidas e vigorosas. O piloto precisa trocar menos frequentemente de marchas. Em regimes de giro mais alto, o motor ronca gravemente, causando um pouco de estranheza para quem está acostumado com um dois ou quatro cilindros, mas, nem por isso, o desempenho é menor, pelo contrário, a força entregue é sempre grande e a velocidade máxima alcançável fica próxima dos 180 Km/h.
O que mais impacta mesmo é o visual da moto, diretamente derivado do visual da Ténéré 1200, com mesmas linhas, grafismos e cores. Que vê rapidamente, se engana entre uma e outra, diferentemente do que acontece com o modelo 250 que tem “inspiração” no modelo maior, mas é rapidamente percebido como diferente. Por onde passa ou onde estaciona a XT 660Z chama a atenção e motivo de admiração. O tanque de combustível largo e as grandes aletas dianteiras que se prolongam até o frontal da carenagem lhe conferem uma personalidade imponente, robusta e agressiva.
As maletas laterais rígidas oferecidas como acessórios pela Yamaha reforçam a vocação de viajante da moto e, também, ajudam a proteger o piloto no caso de uma queda. A moto é bem confortável para rodar, tanto para o piloto quanto para o garupa. A ergonomia projetada na Ténéré leva o piloto a ficar com a coluna bem ereta e, em combinação com o parabrisa alto, se torna menos cansativa para um longo e contínuo deslocamento. O painel de instrumentos tem conta-giros analógico e display multi-funcional.
Fonte: Sobre Motos
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