domingo, 15 de abril de 2012

Qual o seu nível de eficácia pessoal?

Pessoas bem sucedidas também podem ter uma série de problemas de personalidade e comportamento (como baixa autoestima, insegurança, ansiedade, medo, desorganização) e cometem erros como todo mundo, afinal de contas, ninguém é perfeito. O que essas pessoas costumam ter que as difere das demais é uma  perspicácia acima da média. Essas pessoas cometem erros, mas não errinhos bobinhos por falta de atenção, esquecimento ou displicência. Elas costumam ter uma capacidade de raciocínio acima da média e encontram soluções para problemas mais rapidamente e com mais profundidade. Essa capacidade é geralmente percebida como proatividade e iniciativa.

Encontrar soluções para problemas sem depender dos outros é uma das qualidades mais importantes que separam quem dá certo de quem tropeça demais. A maior parte dos problemas que as pessoas encontram em seu dia a dia não existiria se elas tivessem prestado atenção em instruções e detalhes e raciocinado, ao invés de "olhar e não ver" - o que também caracteriza a desatenção. Isso nos leva à conclusão de que a maioria dos problemas com que as pessoas perdem tempo se preocupando e resolvendo não são problemas de fato, são apenas resultado de seu comportamento leviano e displicente. Se esse tipo de coisa acontece na vida da pessoa com muita frequência, sua eficácia pessoal é drasticamente reduzida, pois ela acaba perdendo um tempo precioso resolvendo problemas que não existiriam tivesse ela prestado atenção e lido instruções.

O que acontece no longo prazo? A pessoa não consegue manter a continuidade em seus planos, nem realizar algo mais complexo. Ela vive batendo em muros intransponíveis e quando não consegue ultrapassá-los e não há ninguém para pedir ajuda, ela desiste. Ao invés de parar, pensar, raciocinar, levantar possibilidades, testarhipóteses, ler instruções, aprender e passar pelo muro, ela fica frustrada, decepcionada e desiste, parte para outra ideia, outro plano, outro projeto e assim por diante.Com informática, é muito fácil observar os proativos e os reativos. Problemas ocorrem o tempo todo: a impressora não imprime, um arquivo se danificou, o computador travou, etc. O reativo fica frustrado, com raiva e sai pedindo ajuda pros outros. Ele é incapaz de tentar solucionar o problema sozinho, ele quer achar um culpado e quer que alguém conserte o problema para ele o mais rapidamente possível. O proativo, fria e calculadamente, começa a testar soluções, uma por uma, até encontrar o problema e solucioná-lo, isso sem se alterar emocionalmente, sem ficar frustrado e sem pedir ajuda. O reativo usa a máxima que aprendeu na escola: "Eu tenho dificuldade com computadores...", e lava as mãos, pois, assim como na escola, se ele tem dificuldades, quem é que pode exigir que ele consiga resolver qualquer problema, não é mesmo? O proativo não pensa assim, ele também tem dificuldade comum monte de coisas, mas ele as supera quando necessário e só pede ajuda quando realmente é coerente e não proveniente de uma postura de desespero e frustração.

No final das contas, são essas posturas para que muita gente não dá bola que fazem toda a diferença entre o sucesso e o fracasso. A construção de uma vida bem sucedida, principalmente no campo profissional, requer uma postura proativa constante, um nível de eficácia pessoal refinado e uma perspicácia afiada. O desatento, o que se esconde por trás de suas dificuldades, o desesperado que sai pedindo ajuda a cada probleminha, o frustrado que desanima a cada desafio, esses acabam comendo poeira. Não há lugar no mundo profissional para essas pessoas, nem no mundo corporativo, nem como empreendedor.

E isso não é uma conspiração contra os pobres coitados que não são tão "ligados" no aqui e agora. Essas, digamos, posturas "antissucesso" vão, aos poucos, quase que despercebidamente, minando as possibilidades e oportunidades da pessoa. Como meu colega John Mackenzie mencionou, aquela secretária que vive se esquecendo de passar fax, de fazer o que ele pede, pode até não ser demitida, mas jamais será promovida. Essas coisinhas pequenas pesam - e muito - na vida profissional. E não adianta pensar que basta, então, pedir a conta e abrir o próprio negócio. A pessoa esquecida e desatenta só bate com a cara na parede, o tempo todo, quando está sozinha em um negócio próprio!
Fran Christy - Excellence Studio Brasil

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