domingo, 4 de dezembro de 2011

2012: mais previam volta de deus e não o fim do mundo, diz estudo


As previsões dos maias para dezembro de 2012 não se referem ao fim do mundo, mas ao retorno do deus Bolon Ykte, que voltaria ao término de uma era e ao começo de outra, segundo uma nova interpretação divulgada na quarta-feira pelo Instituto Nacional de Antropolodia e História (INAH)  do México.
Os especialistas Sven Gronemeyer e Barbara Macleod, da Universidade da Trobe, da Austrália, divulgam uma nova interpretação das inscrições mais do sítio arqueológico de Tortuguero, durante a 7ª Mesa Redonda de Palenque, realizada no estado mexicano de Chiapas. A data de 21 de dezembro de 2012 citada nas inscrições do povo indígena maia gerou diversas especulações sobre supóstas "profecias mais do fim do mundo", versão que foi rejeitada pelos arqueólgoos e epi8grafistas. Segundo os especialistas, os maias criaram um calendário com base em um perído de 400 anos, denominado Baktun. Cada era é composta por 13 ciclos de 400 anos, que somavam 5.125 anos, e, segundo a conta, a era atual concluíria em dezembro de 2012. Gronemeyer explicou que, de acordo com a visão maia, no final de cadsa era, completava-se um ciclo de criação e começava outro. Nesta inscrição, menciona-se que 21 de dezembro "seria investida a idade de Bolon Ykote", um deus vinculado à criação e à guerra, que participou do começo da atual era, iniciada em 13 de agosto do ano 3.114 a.C. O epigrafista alemão indicou que essa inscrição está ligada à história da cidade maia de Tortuguero, na qual se cita o governo Bahlam Ajaw (612-679 d.C.) como futuro particpante de um evento no final da era atual. O texto de caráter narrativo, segundo Gronemeyer, mostra que os governantes mais deveriam "preparar o terrno para o retorno do deus Bolon Yokte, e que Bahiam Ajaw seria o anfitrião de sua posse". Conforme este proganóstico, o deus Bolon Yokte presidiria o nascimento de um nova era, que deverá começar em 21 de dezembro de 2012, e supervisionaria o fim da era atual.
Fonte: Alto Madeira.

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