Uma molécula extraída de uma plantaq do Piauí parece ser uma arma potente contra o HIV, aponta pesquisa da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e de um laboratório de Campinas. A substãncia ativa o chamado HIV latente sem matar a célula em que ele está.
Quando o vírus se ecnontra nesse estado, o sistema de defesa do organismo e os medicamentos atuais não conseguem eliminá-lo, porque o DNA do HIV se integra ao de algumas células. Assim, mesmo que o coquetel de drogas elimine o vírus ativo, o latente pode ressurgir quando a pessoa deixa de tomar a medicação. Ao ativar o HIV latente, a molécula permite que ele possa ser combinado pelas drogas do coquetel. de acordo com um dos pesquisadores da RFRJ, Amilcar Tanuri. "A idéia é que a molécula possa eliminar o reservatório que guarda a 'semente' do HIV", afirma Tanuri.
Segundo Luiz Pianowski, pesquisador do laboratório Kyolab e coordenador do trabalho, uma empresa será contratada para fazer testes em macacos. As primeiras avaliações em humanos podem ocorrer em um ano. A molécula será patenteada. Para o infectologista Esper Kaliás, é preciso ter cautela com o achado porque há uma longa distãncia entre um estudo preclínico e o uso de substãncia em pacientes.
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