As mulheres latinas têm mais chance de morrer por cãncer de mama, assegura um estudo apresentado na quata-feira no simpósito da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer (AACR).
A doutora Kathy B. Baumgartner, professora de epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade de Louisville, Estados Unidos, assinalou que "esta diferença pode estar associada, com um fenótipo tumoral que é menos sensível à quimioterapia".
Ela apresentou o estudo durante o Simpósio do Câncer de Mama realiz\ado no Texas e pediu "uma maior consciência desta disparidade étnica para melhorar a sobrevivência das mulheres latinas com a doença", informa a organização. O câncer de mama é o tipo mais comum e o segundo que mais mortes causa em mulheres nos EUA, com taxas de incidência e sobrevivência que variam segundo a etnia, de acordo com a associação.
Estudos anteriores mostram uma tendência de menor sobreevivência a este tipo de cãncer aliada a fatores socio-econômicos, uma vez que elas não têm acesso a tratamento adequado e a exames de deteção de alto nível. No entanto, esta nova tese indica uma resposta inferior das latinas à quimioterapia, o que pode aocontecer por um fator genético.
Baumgartner e sua equipe realizaram entre 1992 e 1996 uma pesquisa no Novo México, quando observaram 692 mulheres para examinar as diferenças de impacto entre as brancas não latinas e as latinas.
Fonte: Revista Saúde
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