A charge acima, publicada na imprensa nacional e em vários sites, é uma crítica clara à situação dos sindicatos e das centrais sindicais no país. Já há muito fala-se e se vem denunciando seguidamente, a vergonhosa república sindicalista em que vem se transformando o Brasil. Sob os olhos cúmplices de líderes e partidos políticos e com integral apoio do governo central. Poucas vozes protestam contra essa malandragem, sacanagem, mutretagem. Mas as coisas estão mudando. Agora é a mais alta autoridade de da Justiça Trabalhista, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro João Oreste Dalazen, que vem a público denunciar essas maracutaias que infestam a vida pública brasileira. Disse o ministro, textualmente: “Os sindicatos são criados, na maioria, não para representar as categorias, mas com os olhos na receita auferida pela contribuição sindical, que é uma excrescência. É dinheiro público transferido para entidades sindicais que o gastam sem prestar contas.” Por isso, define o modelo brasileiro como “sombrio”.
Existem hoje mais de 14.500 sindicatos no Brasil. Todos os meses, o ineficiente e cheio de corrupção Ministério do Trabalho, autoriza novas 105 entidades classistas no país. O trabalhador não tem a opção de escolher qual sindicato o representará e só a este, escolhido por ele, pagar sua contribuição sindical. As centrais sindicais se tornaram feudos de partidos políticos e estão se lixando para os pobres operários brasileiros. Por isso, disse mais o presidente do TST: “os sindicatos, em sua maioria, são fantasmas ou pouco representativos. O Brasil vive uma contradição. A Constituição prevê o regime de sindicato único. Só deveria haver uma entidade representativa de cada categoria em determinada área. Na prática, há uma proliferação desenfreada de sindicatos. Isso se explica porque a criação de sindicato é um dos negócios mais sedutores e mais rentáveis que se podem cogitar neste país”. Até que enfim, uma autoridade da importância do presidente do TST diz , com todas as letras, no que se transformou o sindicalismo no Brasil. Essa coluna já disse há muito tempo...
SEM FESTA
A volta à prisão de Valter Araújo, depois de alguns dias liberado por uma liminar, continua sendo o assunto do dia. A mesma ministra que o liberou, mandou-o de novo para as grades. Os principais envolvidos também vão passar o Natal – e provavelmente o Ano Novo – presos. Resquícios ainda da Operação Termópilas, que sacudiu o mundo político de Rondônia.
QUEM MANDA...
Há quem diga que a decisão de mandar Valter novamente para a prisão, foi por causa repercussão da matéria divulgada no último domingo, no Fantástico, sobre a suposta quadrilha que agia em Rondônia. Tem que se tirar o chapéu mesmo. Embora a matéria tenha sido pífia, pode ter determinado a revisão do caso. A poderosa emissora influi em tudo, na vida nacional. Para o bem e para o mal.
UM DIA, QUEM SABE?
Nesta semana de Natal, outro presente grego para os brasileiros. O Supremo proíbe o Conselho Nacional de Justiça de investigar juízes corruptos. Enfim, estamos caminhando para uma legislação que protege o crime e as maldades. Um dia, o povo desperta para o está se engendrando contra ele. Daí, ninguém sabe o que acontecerá.
DÉBITO E CRÉDITO
Faltam poucos dias para o fim do primeiro ano do governo Confúcio. Houve avanços em alguns setores, mas, no geral, ele teve muitas dificuldades. Nas obras e educação, as coisas andaram. Mas na segurança e na saúde, a balança aponta mais débito do que crédito. Vai começar o segundo ano e renovam-se as esperanças que, também nessas áreas vitais, Confúcio acabe acertando.
QUEM AVISA...
“Estou sabendo que anda em curso outra operação em Rondônia contra a corrupção. Bem maior que a Termópilas. Se Termópilas foi 300 policiais federais, esta será ainda maior. Não adianta chorar depois, porque tudo mundo está com seu telefonezinho grampeado. Passinhos seguidos. Fotografias tiradas mesmo no escuro. Conversinhas gravadas. Minha gente! Crie vergonha na cara! o tempo da sacanagem já passou”. De quem é o aviso? De ninguém menos do que o governador Confúcio Moura, em seu blog. Depois que ninguém diga que ele não avisou.
LINHA DA CINTURA
Já no recesso, o deputado José Hermínio Coelho tem participado de várias entrevistas. E tem batido duro em seus dois principais adversários: Roberto Sobrinho e Confúcio Moura, nessa ordem. Embora tenha diminuído os ataques pessoais, aconselhado por assessores, Hermínio ainda bate muito perto da parte baixa da linha da cintura. Está com a corda toda.
ATÉ MAIO
Em entrevista que vai ao ar neste sábado, no programa Candelária Debate, da TV Candelária (12h30, via satélite e em rede estadual), o deputado Jesualdo Pires afirma que trabalhará duro na Assembleia até maio do ano que vem. Só depois começa a se dedicar de corpo e alma à campanha pela Prefeitura de Ji-Paraná. Seu nome já foi oficializado como pré-candidato do PSB para a corrida pela segunda maior cidade do Estado.
PERGUNTINHA
Se vai afundar mais gente em nova operação Polícia Federal, conforme prevê o próprio governador Confúcio Moura, seria certo chamá-la de Titanic do Madeira?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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