quinta-feira, 14 de março de 2013

Capitalismo versus Socialismo: Uma experiência prática

Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.

Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza, ninguém seria pobre e ninguém seria rico: tudo seria igualitário e justo.

O professor então disse: "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas. Todas as notas serão concedidas com base na média da classe e, portanto, deverão ser justas. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um "A".

Após calculada a média a média da primeira prova todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam triar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinham sido a principal causa das reclamações. Inimizades e senso de injustiça passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.  Portanto, todos os alunos respeitam aquela disciplina.

O professor explicou: " o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande, o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas, ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam  elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor". E concluiu:

  1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
  2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
  3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenham tomado de outra pessoa;
  4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividí-la;
  5. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar par sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação
Fonte: Julio Cesar Pitombo - formado em Administração de Empresas. Foi gerente de Planejamento e Operações do Centro internacional de Imprensa do Fórum Global 92.  - Jornal Alto Madeira

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