domingo, 31 de março de 2013

OPINIÃO DE PRIMEIRA


NUVENS ESCURAS PARA A ECONOMIA DAQUI ATÉ 2014...
Não nos iludamos: a inflação está voltando. Não com a força do passado, mas pode piorar ainda no ano que vem. Tempos difíceis, com diminuição do consumo, juros altos, mais aumentos de alimentos e gasolina, podem chegar logo. E, pior, risco de desemprego. A coisa só não está pior, porque 2013 é ano pré eleitoral e a presidente Dilma e aliados vão tirar da manga todas as cartas, para tentar segurar a economia do jeito que puder. Depois da eleição, aí a história será outra. Mais perigosa. A avalanche pode estar represada e, quando estourar, salve-se quem puder! Não fosse a eleição - e os governantes e seus aliados vivem prioritariamente em torno da próxima disputa; todo o resto é secundário - a crua realidade já teria mostrado sua cara feia. O governo maquia de todas as formas que pode. Com isso, quase quebrou a Petrobras. Teve que aumentar o preço dos combustíveis e, no rastro disso, muitos outros reajustes chegaram ou estão a caminho. A decisão de retirar impostos da cesta básica, que poderia ter uma diminuição de até 12% nela, foi um tiro pela culatra. Os empresários do setor ignoraram os apelos da dona Dilma, porque estão mesmo é preocupados com seu bolso. E o que ocorreu foi um aumento de quase 1,5% na cesta. Só no Brasil!!

Ainda há empregos em algumas regiões, mas apenas a trabalhadores especializados. E os economistas avisam que a coisa pode ficar ruim. Há sinais. Nesta semana, a General Motors demitiu 600 funcionários e as outras montadoras podem ir no mesmo rumo. Depois da explosão de vendas, agora elas estão contidas. Em Rondônia ainda há emprego, mas as obras das usinas estão terminando e o quadro  pode ficar nebuloso. O momento é de cuidado, controle de gastos e poupança. Portanto, quem achar que a economia vai melhorar, pode estar apostando no desastre.

VÃO BAIXAR
A Assembleia Legislativa já fez sua parte, aprovando projeto substitutivo que acaba com as absurdas taxas cobradas pelo Detran. Os deputados já fizeram o que tinham que fazer. Cabe agora ao governador Confúcio Moura sancionar a nova lei. Enquanto não o fizer, ficam valendo os números atuais, que apontam que as taxas subiram em até 35%, segundo donos de auto escolas ou 25%, segundo o projeto original. Se for vetada, a mudança da lei volta à Assembleia. O assunto pode acabar até na Justiça. Espera-se que o bom senso impere...

CAINDO FORA?           
Há no ar fumaça de desistência. Pelo menos um dos secretários do prefeito Nazif já está pensando em pedir o boné. Não está conseguindo tocar adiante seus projetos. Não tem suportado a infernal burocracia, a sucessão de leis conflitantes e a falta de boa vontade de alguns órgãos fiscalizadores, que estariam pouco preocupados com os interesses da população e priorizando a letra fria da lei. Também não estaria tendo o aval do Palácio Tancredo Neves. Pode ser apenas uma ameaça, mas a tendência é que a mudança ocorra mesmo.

RISCO INGLÊS
Atenção jornalistas que vivem sob o jugo dos poderosos, que quando pegos em flagrante, querem culpar a imprensa e controlá-la: estamos todos em perigo. A Inglaterra, país democrático e onde durante três séculos a liberdade de imprensa foi ampla, geral e irrestrita, acabou de criar uma estrutura de fiscalização dos meios de comunicação. Um tal órgão regulador, sonho de alguns petistas e seus aliados malandros, que querem amordaçar a mídia. O argumento deles pode ser mortal: se a superdemocrática Inglaterra fez, porque o Brasil não pode fazer?

OITO ANOS
Várias famílias sofreram durante anos - e a Justiça, lenta como sempre, demorou todo esse tempo para corrigir um erro grave, de perseguição política - dentro do Incra de Rondônia. Funcionários presos em 2005 e demitidos "a bem do serviço público", perseguidos pela administração petista da época, que defendia ocupações e invasões e tinha a oposição do grupo que não aceitava a ilegalidade, foram reintegrados e com todos os seus direitos repostos. Mas foram anos de sofrimento, doenças, tristeza e pesar pela injustiça. Os responsáveis pelas falsas acusações contra os bons servidores, continuam livres, leves e soltos. E assim vão ficar...

ALFAIATE POBRE
Ainda bem que o alfaiate que faz as roupas do ex-senador Amir Lando, não vive só disso. Se fosse o caso, estaria morrendo de fome. O terno da posse de Amir na Câmara Federal, no lugar do deputado condenado a 13 anos de prisão, Natan Donadon, pode ficar puída e furada antes de sequer ser usada. Há anos Donadon usa de todas as vergonhosas saídas que a legislação brasileira permite a quem é condenado a cumprir cadeia, para continuar livre, leve e solto.

ESTÁ TUDO CERTO
O pior, o mais triste, é que Donadon está certo, recorrendo e recorrendo porque tem esse direito. Vergonha é um país que permite essas situações ridículas, em que um réu condenado em todas as instâncias sempre tem um recurso legal a mais. E, pior ainda, se for político, pode até ser preso, mas fica com o mandato. E nem o Congresso nem o Judiciário ficam ruborizados. Todos acham que está tudo certo...

PERGUNTINHA
Os incompetentes e irresponsáveis que permitiram que um pastor racista e homofóbico, assumisse a Comissão de Direitos Humanos na Câmara, vão agora tirá-lo na marra, de forma antidemocrática?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
 
 
 

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