sexta-feira, 29 de março de 2013

Medicamentos mais caros em abril

PREJUÍZO. Os que mais devem sentir os efeitos do reajuste são os idosos e os que tomam remédio controlado

O consumidor pagará a mais em um ano o equivalente a 60% do gasto mensal em medicamentos, é o que aponta o economista Silvio Persivo, da Federação do Comércio de Rondônia. Estima-se que o aumento, ainda não divulgado pelo Governo Federal, seja de 6%. Esse reajuste será calculado pelo índice inflacionário e o preço do fabricante praticamente em 31 de março de 2012. Os novos valores devem ser anunciados no próximo dia 30 de março e a estimativa é que entrem em vigor já em abril. O mais prejudicado serão aqueles que tomam remédio controlado e os idosos, que tem um gasto maior com remédios.
Fonte: Larissa Moreira - Jornal Diário da Amazônia

Novos valores
Para esse ano, o índice de aumento pode chegar a 6,31%, sendo que os medicamentos foram divididos em 3 categorias diferentes e para cada categoria há um índice:

Nível 1: A categoria é definida pela maior participação de genéricos no mercado, seu índice de aumento é de 6,31% (ex: omeprazol, amoxilina).

Nível 2: - É defina pela menor participação de genéricos no mercado, seu índice de aumento é de 4,5% (ex: lidocaína, risperidona).

Nível 3: É definida onde há menor concorrência de mercado, seu índice de aumento é de 2,7% (ex: ritalina, stelara).

Inflação
Apesar de questionamentos sobre  se o governo poderia oficializar um reajuste menor que o estimado ou atrasar o reajuste previsto para o dia 30, integrantes do setor dizem não acreditar nessa possibilidade, já que os reajustes reais dos remédios têm sido inferiores à inflação de forma geral. Em março de 2012, os aumentos autorizados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos foram 5,85% no grupo de maior concorrência e 2,80% no intermediário e uma redução de preços de 0,25% na categoria com menor competição.

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