Pesquisador diz que uso do bambu vai desde artesanato até indústria de papel
De fácil manejo e adaptabilidade, a cultura do bambu nunca foi o foco de incentivos ou pesquisas. No entanto, esse cenário começa a mudar com a criação da lei do bambu, que promete potencializar as pesquisas com a planta. O objetivo da lei é incentivar o manejo sustentável e é aí que entra a cultura em questão. Totalmente sustentável, ela pode ser implementada em áreas degradadas, que representam milhões de hectares no Brasil, e ainda melhorar a renda do agricultor familiar, contribuindo para a erradicação da pobreza. Segundo Elias Miranda, pesquisador da Embrapa/Acre, o uso do bambu vai desde o artesanato até a indústrria de papel e celulose, por exemplo. Hoje existem até pesquisas para aplicação em manotecnologia, como as nanopartículas de carvão ativado para a fabricação de filtros de alta eficiência. "Portanto, o uso do bambu é diversificado e pode se voltar até mesmo para a construção de moradias, além da alimentação", diz o pesquisador. Segundo ele, o governo da presidente Dilma Roussef pretende investir na erradicação da miséria e o bambu é uma cultura que apresenta forte ligação com a agricultura familiar, alé de ser sustentável e pouco exigente em termos de solo. "Além de voltado para a comercialização, o bambu pode ser utilizado pelo próprio produtor para melhorar sua moradia e a infra-estruturta da propriedade", acrescenta ele.
Legislçaão estabelece programas de incentivo
A lei estabelece uma política nacional de incentivo ao manejo sustentável e ao cultivo do bambu. Ela visaa, através de ações governbamentais, incentivar o cultivo e o manejo da cultura, principalmente em áreas que possuem reservas de florestas com bambu, como é o caso da Aamzônia. "Essas ações governamentais pretendem incentivar o uso de um produto abundante que não costuma ser significativo, principalmente devido à abundãncia de madeira que costumava ser mais barata", explica, Miranda destaca o fato de que o Brasil tem milhões de hectares de áreas degradas e que o bambu, como é uma cultura pouco exigente em termos de fertilidade do solo, se adapata á áreas marginais, com inclinação acentuada, onde não seira possível cultivar outras culturas.
Fonte: Revista Rural.
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