Cientistas que investigam a sexualidade humana escanearam o cérebro de uma mulher enquanto ela se aproximava, vivia e se recuperava de um orgasmo. Com um aparelho de ressonância magnética, os pesquisadores registraram uma série de imagens que revelam quais partes do cérebro da mulher são ativados durante o sexo.
O estudo pretende entender os problemas que alguns homens e mulheres enfrentam para chegar ao clímax sexual. As informações são do jornal britânico The Guardian. A pesquisa é liderada pelo psicólogo Barry Komisaruk, profesasor da universidade Rutgers, nos Estados Unidos. A mulher que se submeteu ao scanner de ressonância magnética enquanto estimulava a si mesma é uma estudante de Phd e terapeuta sexual. Durante os testes, foram feitas fotrografias do cérebro da estudante, que foram compiladas em vídeo que mostra a atividade de 80 regiões cerebrais.
Durante os estímulos sexuais, a primeira parte do cérebro a ser atividada é a área genital do córtex sensorial. Em seguida, se ativa o sitema límbico, uma estrutrura do cérebro ligada a aemoções e memória de longo prazo. Quando se aproxima o orgasmo, se registrou atividade no cerebelo e no córtex frontal, provavelmente devido à maior tensão muscular. No momento do clímax, há uma grande atividade no hipotálamo, que libera uma substãncia química chamada oxitocina, responsa´vel pela sensação de prazer e pela contração do útero. Também se ativa o núcleo acumbente, área ligada ao sistema da recompensa do cérebro. Após o orgasmo, as atividades em todas essas partes do cérebro gradualmente diminuem.
Em novos estudos, a equipe de Komisaruk está pedindo a pessoas que se estimulem dentro de aparelhos de ressonância magnética enquanto observam as imagens das reações dentro do seu próprio cérebro. Com isso, ele espera que as pessoas aprendam como ativar determinadas regiões cerebrais e como manipular suas rações a fim de ajudar pacientes que tenham dificuldades em sentir prazer.
Fonte: The Guardian (tradução)
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