O Ipam (Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Públicos do Município de Porto Velho) está doente, principalmente no que se refere ao Fundo de Assistência Médica. E o mal que he corrói as entranhas chama-se grana. Ou melhor, a falta dela.
Pelo menos foi o que deixou evidente o presidente da instituição, João Herberly Peixoto dos Reis, durante encontro com vereadores , que aconteceu na semana passada, na Câmara Municipal de Porto Velho, do qual também participaram membros do Conselho Municipal de Previdência.
Na verdade, o objetivo da reunião era ouvir os conselheiros quanto à precariedade do atendimento aos segurados e dependentes, alvo preferncial de reclamações as mais variadas, mas o presidente e o diretor de assist~encia médica foram os que mais falaram. Tanto que os vereadores decidiram agendar outro encontreo para breve. Sessa vez, só com os integrantes do CMP. A situação é, deveras, proocupante.
Não é por mais demais repisar, contudo, o que de abril a setembro de 2009, sob o pretexto de que o caixa do município estava em dificuldades, podendo, inclusive, comprometer a folha de pagamento dos servidores, o prefeito Roberto Sobrinhyo, por força de Lei Complemenatar nº 352, de 8 de abril de 2009, deixou de repassar ao Fundo de Assistência Médica mais de quatro milhões e duzentos mil reais, referentes à contribuição patronal do Poder Executivo.
Na época, o atual deputado estadual Jose´Hermínio Coleho (PSD) era o presidente da Câmara Municipal, mas não moveu um fio de bigode para evitar o que o vereador Elizeu da Silva (PT) chamou de calote.
Hoje, essa dinheirama está fazendo falta ao Ipam, que poderia muito bem aplicá-la na melhoria e ampliação dos serviços médicos, hospitales, laboratoriais e odontológicos, e não vendendo o almoço para comprar o jantar, como ironizou o vereador Cláudio Carvalho (PT).
Fonte: Valdemir Caldas/Alto Madeira.
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