Dentro de cinco anos, o Brasil começará a produzir o medicamento Atazanavir, utilizado no coquetel antiaids. Até lá, os pesquisadores do Instituto de Tecnologia em Fármarcia (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vão aprender a tecnologia para a produção do remédio com pesquisadores do laboratório americano Bristol-Myers Squibb, detentor da patente. O acordo para a transferência de tecnologia foi assinado nessa sexta-feira, na sede da Fiocruz.
O diretor do Farmanguinhos, Hayane Felipe, explicou que o laboratório americano tem o domínio da patente do Atazanavir até 2017, quando também termina o acordo com a Fiocruz. Nestes cinco anos, o laboratório Bristol concederá uma licença para que Farmanguinhos produza o remédio com identidade própria. "No final da parceria, estaremos aptos a começar a produzir o medicamento, pois temos capacidade instalada para abserver a produção desse remédio que é usado por cerca de 43 mil pacientes no Brasil", disse Felipe.
Fonte: Agência Brasil
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