Confúcio fala até sobre a crise da Grécia, mas não toca em percentual de reajuste para os servidores
Confúcio acha que já está fazendo muita coisa só em receber os sindicalistas para conversar.
Porto Velho, Rondônia - O governador Confúcio Moura (PMDB), que fez sua campanha eleitoral prometendo o que não podia ao funcionalismo público, mudou o tom do discurso e agora fala igualzinho ao ex-governador Ivo Cassol quando o assunto é reajuste salarial, com uma diferença: Cassol não gostava de receber sindicalistas, enquanto Confúcio diz não ter nenhum problema quanto a isso.
No mais, permanece o discurso da “responsabilidade fiscal” para não conceder o que os servidores acreditavam que obteriam no atual Governo, cuja eleição só foi possível graças aos votos do funcionalismo, que odeia o ex-governador Ivo Cassol e, em menos de 11 meses de Governo Confúcio, já se desiludiu com o atual chefe do Poder Executivo Estadual.
“Da minha parte eu juro – nunca serei irresponsável para não sacrificar o Estado e o seu povo”, repete o governador Confúcio Moura, ao mandar um recado aos servidores públicos em seu blog: não esperem grande coisa em termos de reajuste salarial. Parêntesis: seu secretário de Segurança, Marcelo Bessa, já avisou que o reajuste geral deve ficar entre "seis e meio por cento, podendo chegar a oito por cento". Não se sabe quando nem em quantas parcelas.
Confúcio acha que já está fazendo muita coisa só em receber os sindicalistas para conversar.
Para tergiversar sobre reajuste, Confúcio recorre, como fez seu antecessor no Palácio Getúlio Vargas, até a crise financeira internacional.
Depois de jogar muita conversa fora em seu blog, Confúcio não falou sobre o que realmente interessa ao funcionalismo: percentual e data de reajuste salarial, mas disse o seguinte: “Quem diria crise econômica tão séria? Os gregos, portugueses, italianos, irlandeses, enfim, todos os países da União Européia, em conflitos políticos e econômicos? A Presidente Dilma está cautelosa. Está reduzindo os gastos e investimentos. Fará um enxugamento na máquina do governo em Janeiro. Nós também”. Não explicou em que consiste este enxugamento.
Fonte: TudoRondônia.
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