Meu intento, nesta crônica, não é escrever novidades, mas simplesmente recordar certas verdades da nossa fé, que estão ficando esquecidas ou mal entendidas. Como diz um ditado popular muito antigo, mas sempre oportuno, "recordar é viver" é essa verdade, em se tratando de regiligiosidade, tem um valor ainda mais necessário.
Às vezes, em nosso cotidiano, encontramos pessoas de fé e até mesmo católicas e no entanto, não sabem definir seguer uma simples verdade dessa mesma fé. Fazem parte do que escrevi meses atrás, sobre "ignorância Religiosa". Assim, uma das respostas que deveráiamos dar é aquela, de cuja pergunta foi o próprio Senhor quem fez aos apóstolos: "E vós, quem dizeis que Eu sou?" (Mt 16,15). Outras vezes, encontramos aqueles que, com suas respostas, intentando definir Jesus, o faze, não apoiando-se no Evangelho, mas em outras doutrinas que não aceitam Jesus como Deus, embora achem que, de algum modo, Ele é o salvador. Até mesmo de doutrinas pagâs há quem queria se servir para negar a divindade do Senhor Jesus.
Certa vez, há muitos anos, - eu não era nem padre, - conversando com um grande amigo e parente querido, espírita convicto, pergunte-lhe o que, de fato Jesus representava para ele, em termos de fé. Ele foi sincero e me afirmou que, de acordo com a sua crença Jesus não era Deus, mas simplesmente o maior de todos os profetas. Era como um anjo de luz, a mais excelente possível. Como percebi que sua convicção religiosa inclusive nesse aspecto, era sincera, não tentei corrigi-lo. Ele permaneceu na sua crença e, pela sua sinceridade, deve ter conseguido o Reino do Céu. O Evangelho, alicerce primeiro e único da nossa religião, - o que de fato foi a única fundada por Jesus, - desde suas primeiras páginas nos afirma categoricamente que Jesus é o Filho Unigênito de Deus e que seu nome Jesus significa o complemento dessa verade: Ele é de fato o Salvador, ou seja, aquele que veio para realizar, o mandado do Pai, a redenção de toda a humanidade, que se tornou pecadora pelo pecado original. Esse pecado assim se chama, porque foi cometido na origem do mundo, pelo primeiro casal humano, nosso primeiros pais. Vindo ao mundo, Jesus realizou a Reden ção que pode e deve ser chamada de Salvação, pois veio precisamente para restaurar a humanidade, em sua primitiva situação, e fazer com que ela pudesse recuperar e conseservar o estado de Graça santificante, em que foi criada.
O mandato foi do pai, com a aceitação, obediente do Filho, que é chamado Salvador, proque assumiu de fato a nossa Salvação, com a cooperação do Espirito Santo. Para nós, genuína Igreja de Jesus, Ele é Deus, Filho do Pai Eterno, que cumpriu a missão que lhe foi confiada, dando, paraisso, sua própria vida humana, como autêntico Salvador e Redentor. Esse aspecto da Pessoa divina de Jesus deve ser refletida e meditada neste próximo Natal que se aproxima. Ele é de fato o nosso único e verdadeiro Salvador.
Monsenhor Anderson Neder |
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