Quem não está feliz no trabalhbo deve economizar para acumular reservas e mudar o rumo da carreira.
Toda ciência é feita de leis universais. As finanças pessoais também, embora não seja uma ciência. Regras como não colocar todos os ovos nas cesta só ou poupar parte dos ganhos para o futuro são multiplicados por profissionais da área.
Uma das regras mais difundidas é a sugestão de poupar cerca ded 10% da renda para as necessidades futuras. Se todo trabalhador fizesse isso por 30 anos, ao final desse período teria acumulado um patrimônio que permitira manter um padrão de vida próximo à média que teve na fase produtiva.
Mas toda regra tem exceções. Uma delas é aumentar o percentual de renda e poupar, caso o interessado se dê conta dessa necessidade depois do ideal, que deveria ser começar e poupar desde o primeiro sálario. Quem começa tarde deve se comprometer com um acúmulo maior.
Entretanto, cabem críticas a essa tão universal e bem aceita recomendação. Em primeiro lugar, reflita se uma renda próxima à média que você teve na carreira será suficiente parfa sua aposentadoria. Será que quem ganha R$2.000,00 mensais por 15 anos e depois R$6.000,00 mensais por outros 15 conseguirá se manter bem com uma aposentadoria de R$4.000,00 mensais?
Um aposentado não só gasta mais com saúde como também tem mais tempo livre para o lazer e um círculo maior de parentes, celebridades e relacionamentos. Gastos com o padrão de vida e com os parentes evestuário para celebrações aumentarão.
Além disso, nossa regra universal supõe que todo trabalhador desejárá conduzir uma formação de poupança de 30 anos, estará sempre empregado e ainda desejará parar de trabalhar ao se aposentar. Mas essas premissas podem ser derrubadas em muitos casos.
Mudam as premissas, muda a regra. Que, por exemplo, não está satisfeito com seu trabalho ou tem menos empregabilidade deveria poupar o rumo da carreira. Quem, por outro lado, se sente realizado com a carreira pode poupar menos e estender seu prazo para se aposentar ou até contar com o trabalho na terceira idade, caso sua atividade permita.
Mantenha a mente aberta quando deparar com regras universais, por mais simples que sejam. Uma boa orientação é aquela que atende a sua necessidade, entro de sua realidade. Se você não é uma pessoa comum, cuidado com generalizações. Dependendo da situação, seu sacrifício pode ser maior ou menor do que a regra sugere.
Fonte: Gustavo Cerbasi/USP
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