segunda-feira, 31 de março de 2014

TERCEIRA IDADE – Estudo sugere que idosos com maior auto-estima podem viver mais

Cientistas acompanharam mais de 3 mil pessoas da Inglaterra por 8 anos; pessoas mais velhas mais felizes têm menos declínios físicos do corpo

Pesquisa que avaliou o bem-estar físico e mental de idosos sugere que pessoas mais velhas que são mais felizes conseguem desacelerar os sintomas do envelhecimento em comparação com aqueles mais “desgostosos” com a vida.

Os resultados, publicados no periódico científico da ASSOCIAÇÃO Médica Canadense, mostram dados da análise feita em 3.199 homens e mulheres que vivem na Inglaterra, com idade mínima de 60 anos.  Os participantes foram acompanhados por pesquisadores da University College London por oito anos e foram divididos em três diferentes grupos de faixa estaria: 60 a 69 anos, 70 a 79 anos  e mais de 80 anos.

O estudo avaliou a satisfação de vida com a ajuda de quatro perguntas: “eu gosto das coisas que faço?”, “eu gosto de estar na companhia de outras pessoas?”, quando faço uma retrospectiva de minha tenho sensação de felicidade?”e”me sinto cheio de energia nos dias de hoje?”.  As entrevistas ajudaram a determinar possíveis prejuízos físicos registrados pelos idosos em atividades diárias, como o ato de levantar da cama, vestir-se ou tomar banho sozinhos. Além disso, foi aferida a velocidade do andar dos participantes.

Mais alegria, mais tempo de vida – Segundo o estudo, idosos com mais qualidade de vida eram aqueles com maior nível socioeconômico, mais estudado ou que eram casados. Idosos com baixa satisfação, com a vida tiveram doenças cardíacas, diabetes, atrite ou depressão. 

De acordo com Andrew Steptce, um dos autores da investigação científica, pessoas mais velhas com mais auto-estima estão propensas a desenvolver menos deficiências em atividades básicas diárias (como tomar banho sozinho), além de não registrar declínios na velocidade de caminhada.  “Nossos resultados fornecem evidências de que o gozo pela vida é relevante para ter informações sobre o futuro da mobilidade sobre o futuro e deficiência de pessoas idosas. Os esforços para melhorar o bem-estar de idosos podem beneficiar a sociedade e os sistemas de saúde, explicam os autores.
Fonte: Agência de Notícias


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