terça-feira, 4 de março de 2014

SAÚDE - Oito dicas para evitar pancadas na cabeça

Quem nunca levou um  tombo após uma distração e bateu a cabeça? No primeiro momento pode até parecer que nada aconteceu, mas é ai que você se engana. Qualquer pancada na cabeça deve ser investigada, uma vez que as batidas de baixo impacto podem gerar sangramento internos colocando a saúde em risco. "Dependendo da área atingida, a pancada pode gerar lesões neurológicas, que podem ser irreversíveis", afirma Maurício Mendel neurocirurgião formado pela USP.

Segundo o neurocirurgião quando a batida na cabeça causa apenas uma dor imediata, por exemplo, quando bate a cabeça na ponta de um armário, não deve ser motivo de preocupação. "Alguns sinais podem indicar que o seu caso necessite de uma cirurgia como a perda da consciência, dor de cabeça intensa, sonolência, dificuldade na fala, perda de memória, náuseas e vômitos, formigamentos e convulsão", alerta. 

Afaste o perigo
De acordo com o neurocirurgião Maurício Mendel com alguns cuidados é possível evitar que o paciente sofra consequências drásticas, vejo como: 

  1. Se a sua pancada foi leve, coloque uma compressa de gelo sobre a área afetada para diminuir o edema;
  2. Se você notou um ferimento no couro cabeludo após uma queda, procure  comprimir a ferida com algodão ou gaze, até estancar o sangue. Lembre-se de trocar compressa em intervalos regulares, mas sem diminuir a pressão na área; 
  3. Na presença de qualquer sintoma, não hesite em procurar ajuda;
  4. Se o impacto da batida tiver sido muito forte, procure não se mexer até ser atendido por um médico. E não descarte a possibilidade de ter uma lesão na coluna cervical;
  5. É preciso procurar imediatamente um pronto-socorro se a pancada for acompanhada da perda de consciência ou desmaio;
  6. Não dê sedativos à pessoa depois que bateu a cabeça;
  7. Caso ocorra um afundamento na cabeça, não mexa e espere o atendimento médico;
  8. Quando a pessoa dorme após bater a cabeça verifique se ela está realmente dormindo ou se perdeu a consciência.
Fonte: Jornal Diário da Amazônia

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