Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de
muitas pessoas, porque somos imperfeitos. Nas esquinas da vida, pronunciamos
palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos. Nas relações mais
próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro.
Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um
detalhe.
E, assim, vamos causando transtornos. Esses
transtornos tanto mostram que não estamos prontos, mas em construção. Tijolo
a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
O outro também está em construção e também causa
transtornos. E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes, é o cal ou
o cimento que suja nosso rosto. E quando não é um, é outro. E o tempo todo nós
temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem
conosco também têm de fazer.
Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os
erros dos outros.
Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram. A
partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o perdão.
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. É compreender que
os transtornos são muitas vezes involuntários. Que os erros dos outros são
semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso
olhar adiante. Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo
caído, o horizonte deixará de ser contemplado. E será um desperdício!
O convite que faço é que você experimente a beleza do
perdão. É um banho na alma! Deixa leve! Se eu errei, se eu o magoei, se eu o
julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos… Estou em
construção!"
Sejamos felizes!
Autor desconhecido
Texto enviado ao Blog pelo colaborador Irmão José Robson Gouveia Freire
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