segunda-feira, 10 de junho de 2013

Tatuagem

Mulheres lideram procura

Tatuagem: mulheres lideram procura
Discriminada por parte da população, a tatuagem está cada vez mais na moda em Porto Velho e deixar de tê-la é abrir mão de estar entre os antenados. O município não possui sindicato para normatizar a categoria, mas os tatuadores estimam que a procura tem crescido ao longo dos anos e nos últimos tempos, principalmente, entre o público feminino. Na mesma velocidade em que a busca por tatuagem aumenta, o preconceito diminui. É o que afirma o tatuador Peres dos Santos (mais conhecido como Peres). Segundo ele, atualmente, de cada dez clientes, sete são mulheres. Peres explica que a mídia é fundamental para a expansão da tatuagem. “Hoje é moda. Praticamente todos os artistas possuem, desde cantores, atores, jogadores de futebol, enfim todos tem tatuagens. Com isso as pessoas acabam sofrendo influencia”, disse Peres.

De acordo com o profissional, em razão do desenho ser definitivo, a pessoa precisa estar consciente no ato de tatuar a pele. Ele orienta que é fundamental para os clientes realizarem as tatuagens em lugares apropriados e com profissionais qualificados. “O cliente deve procurar estúdios profissionalizados. Em Porto Velho existem alguns lugares clandestinos e essas tatuagens só vão prejudicar os próprios clientes. A pessoa tem que procurar qualidade e não preço, o barato pode sair caro”, alertou. No estúdio do tatuador Zé Carlos, mais conhecido como Bilu, a procura do público feminino por tatuagens é ainda maior. De acordo com ele, a cada dez clientes, nove são mulheres. “Quando uma mulher faz uma tatuagem legal, as amigas querem fazer também. Com o homem isso é mais difícil. É muito raro um homem fazer uma tatuagem e trazer um grupo de amigos para fazer”, afirmou Bilu.
Quem se tatua volta a procurar a arte - O estudante Héverton Gustavo, 20 anos, fez a primeira tatuagem no braço aos 18, onde tatuou o nome do pai Antônio. Agora o jovem possui outros quatro desenhos espalhados pelo corpo. “Gosto de tatuagens, a primeira fiz uma homenagem ao meu pai, pessoa que tenho grande admiração e orgulho de ser filho dele”. A jovem Marcela Pantoja possui três tatuagens e confirma o velho ditado de quem faz a primeira não para mais. “Você toma gosto pela tatuagem. Fiz a primeira com o nome da minha filha, aos 18 anos, e já tenho três”, destacou Marcela.
Pedidos inusitados divertem profissionais - O tatuador Francisco das Chagas afirma que alguns pedidos de tatuagens são os mais inusitados possíveis. “Teve uma mulher que pediu para tatuar um aparelho de som no ombro. Confesso que foi meio diferente”, confessou aos risos o tatuador.  De acordo com Bilu, a arte mais diferente que tatuou foi um casal de ratos mantendo relações sexuais em um homem. “Sempre tem alguns pedidos estranhos, mas esse do casal de rato me chamou atenção. Já tatuei tanta coisa estranha e em locais difíceis, como nas partes íntimas de mulheres, mas essa do casal de ratos foi um tanto quanto estranha”, disse às gargalhadas.
Preços variam conforme a escolha do desenho - Em média, o preço de uma tatuagem simples custa a partir de R$ 70 no município. Porém, os valores variam conforme a complexidade, chegando a custar até R$ 5 mil. Uma seção com tempo de até tês horas de duração pode custar a partir de R$ 300.
IDADE não é mais TABU para aderir - Premiado no ano passado em um evento de tatuagens na cidade de Manaus (AM), Bilu afirma que seu principal diferencial é trabalhar com a técnica do realismos em preto e branco e colorido. “No município apenas eu faço este trabalho, ele constitui em tatuar uma imagem com as mesma características de uma foto por exemplo”, detalhou. Bilu também destaca que o cliente deve procurar profissionais altamente qualificados para realizar as tatuagens, caso contrário, a pessoa pode sofrer com a arte que deveria ser alegria.
O profissional Francisco da Chagas destacou que tatuar a pele é para todas as idades, diferente do que pensam muitas pessoas sobre a arte ser para jovens. Segundo ele a procura do público adulto pela tatuagem está de igual com os mais novos. “Antes era apenas jovens que se tatuavam, mas foi o tempo. Hoje tatuo pessoas das mais variadas idades. Muitos querem radicalizar ou mesmo mudar a aparência”, finalizou.
Fonte: Jornal Diário da Amazônia

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu só não tenho mais, por mero preconceito social, por conta de trabalho, mas se eu pudesse faria sem problemas, vejo como arte, cada uma é uma história, ou apenas um desejo...
Adoro!
hehehe Chaddad este é meu blog http://freakbutterfly.wordpress.com/ precisando é só gritar rs
Abraços Poli

Postar um comentário