No Centro Político e Administrativo (CPA), às 15h as luzes deverão ser apagadas e os elevadores desligados. A medida faz parte da economia determinada pelo governador Confúcio Moura (PMDB). Ele avisou aos secretários que todos devem dar um jeito de cortar gastos, caso contrário existe o risco de atrasar salários.
As secretarias já começaram a implantar as medidas, reduzindo departamentos e atividades. A tendência é que as obras em algumas secretarias, que já estavam em ritmo lento, caminhem a passos de tartaruga, já que departamentos inteiros estão sendo extintos para a terceirização de serviços.
De acordo com o que exigiu o governador, cada secretário precisa reduzir as despesas em 30%, caso contrário não será possível manter a folha de pagamento em dia. A medida já estava valendo para fevereiro, mas foram poucas as secretarias que conseguiram atender a determinação.
A explicação para a economia de guerra está na arrecadação do Estado, que caiu neste início de ano em relação ao mesmo período de 2015. Como não sabe se a situação se normalizará nos próximos meses o governador mandou que os secretários se virassem.
Em 2015 não foi arrecadado o quanto os técnicos do governo Confúcio haviam calculado, apesar de ter havido superávit em alguns setores em determinados meses. Isso obrigou Poderes a se adequar, causando reclamações e levantamento de suspeitas de que o Orçamento teria sido superestimado.
Rondônia é um dos poucos Estados onde o governo consegue pagar os servidores em dia e cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Confúcio teria dito que pretende manter essa situação sob controle, mas adiantou que para não haver problemas é preciso reduzir os gastos imediatamente.
Fonte: Rondônia Dinâmica.
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