O Departamento de Estado do governo norte-americano em sua peculiar prepotência denuncia em relatório referente ao ano de 2014, o governo brasileiro de pratica das seguintes anormalidades:
- uso excessivo da força e assassinatos ilegais pelas policiais federais, estaduais e municipais;
- condições precárias dos presídios;
- violação dos direitos humanos;
- tráfico sexual de mulheres e crianças;
- condições exploratórias de trabalho.
Este procedimento é ato de agressão à soberania do Brasil, uma violação do direito internacional, devendo ser veemente protestado.
Que moral tem os Estados Unidos para se arvorar o direito de abusivamente censurar os procedimentos dos estados nacionais independentes. Os delitos imputados ao Brasil, acima elencados, são notoriamente por eles praticados. Seus policiais são instruídos a não terem tolerância, essa deve ser zero. Qualquer irregularidade o praticante é agredido, algemado, conduzido ao presídio no qual lhes é afixado uma corrente ligando uma perna a outra, e nessas condições obrigando a executar o trabalho lhe atribuído. A violação dos direitos humanos basta exemplificar as chacinas covardemente praticadas por seus drogados soldados matando indefesos componesses no Vietnã, e mais recentes, centenas de prisioneiros confinados no presidio de Guantánamo, sem julgamento, submetidos à torturas físicas, psicológicas e morais.
O Estado Unidos tem histórico de agressividade e violação dos direitos humanos, citamos apenas alguns exemplos, com seu exército regular exterminar as nações indígenas do espaço que ocupou, invadiu o México apossando-se do Texas, Arizona, Novo México e Califórnia, lançou sem necessidade duas bombas atômicas sobre o Japão, já derrotado, apenas para demonstrar seu inconteste poder bélico para os demais estados e com especial propósito de intimidar a União Soviética. Ao governo norte-americano que se atribui a função de polícia do mundo, adverti-lo ser nossa decisão não admitir quaisquer ingerência de ente externo, em nossas questões sociais, economicamente e políticas, competindo exclusivamente, a nós brasileiros promover os meios para se superar.
Fonte: Abnael Machado de Lima, escritor, historiador, professor de História e Geografia da Amazônia, Membro da Academia de Letras de Rondônia / Jornal Alto Madeira
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