UM ANO DIFERENTE, EM QUE A NATUREZA COMEÇOU A JOGAR CONTRA NÓS
O ano passado já não foi bom, no geral. Para o país, só falando em economia, o crescimento pífio de pouco mais de 2 por cento, foi um indício claro de que entramos por um caminho espinhoso. O 2014, que se chegou a prever, seria um ano excelente, até pela realização da Copa do Mundo, está se mostrando muito longe disso. As próprias obras da Copa se transformaram num pesadelo para o governo. Pior ainda se o torneio for um fracasso, e, terror dos terrores, se nossa Seleção for derrotada. Mas, além de todas as dificuldades econômicas e de uma possível turbulência pelo caminho, este ano começou com as forças da natureza, todas unidas, contra nós, pobres brasileiros. Numa parte do país, registra-se uma seca histórica, que pode deixar milhões de pessoas sem água potável, caso não chova com vigor nos próximos meses. No outro lado do mesmo Brasil, a tragédia é da enchente. Aqui ela ainda atinge nossos vizinhos bolivianos, como uma verdadeira catástrofe e deixa os peruanos, por exemplo, de cabelos em pé, pelos riscos que correm de também serem atingido pela fúria das enchentes. No lado da seca, contudo, há um ingrediente que pode amenizar um pouco a dor: tem carnaval. No nosso lado, infelizmente, nem isso.
O 2014 começou com tudo. Contra nós. Não há como se lutar contras as forças da natureza, a não ser prever as tragédias e enfrentá-las com os menores danos possíveis. Mas há sim como precaver crises econômicas, preparar o país para um eventual baque no seu crescimento. São necessários ajustes, extremamente necessários. O primeiro passo, duro, mas sem dúvida essencial, é cortar a gordura sem fim do próprio governo. Ele sim, custa muito ao país e dá um retorno muito perto do pífio. Enfim, ainda há tempo para voltarmos aos bons trilhos. Mesmo com toda a fúria da natureza.
DENÚNCIA GRAVE - Há que se investigar, a fundo, denúncias do jovem vereador Léo Moraes. Em plena tragédia da enchente, diz o vereador, há gente ganhando muito dinheiro, inclusive com superfaturamento de cestas básicas para os flagelados. Como Léo não é irresponsável e muito menos venal, pode-se deduzir que há alguma coisa séria acontecendo, sim. As autoridades competentes têm o dever de esclarecer tudo para a opinião pública. Não se pode aceitar sequer alguma suspeita sobre questão tão grave!
ALÇA DE MIRA - Semana quentíssima pelos lados da Assembleia Legislativa. A Comissão Processante criada para analisar a situação dos parlamentares envolvidos na Operação Apocalipse, deve anunciar as penas de afastamento dos principais denunciados. Ninguém foi cassado, mas pelo menos haverá penalizações mais leves. A deputado Ana da Oito, por exemplo, pode ficar afastada nada menos do que seis meses de sua cadeira. Nesse caso, só voltaria em agosto, dois meses antes da eleição em que ela terá se reeleger. O caso ainda ferve no parlamento rondoniense. ]
ENTREVISTA HISTÓRICA - Lamente quem não ouviu a histórica entrevista concedida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à Jovem Pan, em rede nacional que chega aos ouvidos de pelo menos 30 milhões de brasileiros todos os dias. FHC foi sensato, equilibrado, não usou o enorme espaço para criar cisão e criticar seus adversários e pediu solidariedade e não violência. Foi um exemplo de respeito ao Brasil e aos brasileiros. Quem não ouviu, tente entrar no sitewww.jovempan.com.br e procure por lá. Foi uma lição de democracia e cidadania, que não se ouvia há muito tempo.
SEM MÁSCARAS - Na crise, como a que estamos vivendo, canalhices, mentiras, maldade pura, agressões: as redes sociais e, principalmente, o Facebook, já se tornaram quase uma praga, recheada de coisas ruins. Ressalve-se as situações e pessoas de sempre, que são bondosas por princípio, preocupam-se com os outros; demonstram espírito de cidadania e respeito. Mas, no geral, desnudam-se nas redes da internet, milhares de doentes sociais. Ali, por mais que tentem, não conseguem esconder a maldade, o fel, o desprezo por sentimentos positivos e altruístas. Lamentável!
BOM SENSO- Política é política, interesses maiores da população é prioridade. Tanto governo do Estado quanto Assembleia falaram a mesma linguagem, na aprovação, em tempo recorde, de projeto que autoriza o uso, por tempo determinado e em caráter excepcional, de estrada que passa por área de conservação, mas que tirará Guajará Mirim e outras cidades da região, do total isolamento, por causa da enchente. Bom de se ver: quando a questão é emergencial, qualquer diferença fica em segundo plano.
FALSOS ÍNDIOS - Depois há quem diga que se está exagerando, quando a questão é relacionada aos indígenas; que há má vontade e outras coisas mais. Não é bem assim, O problema não são os índios, mas quem os usa. Veja-se, por exemplo, denúncia da Band TV, para todo o Brasil, nesta semana. Foi reveleado ao país a fraudulenta criação de uma tribo de indígenas tupinambás, para justificar as numerosas invasões de propriedades rurais na região de Buerarena, Ilhéis e Una, no sul da Bahia. Ali, a Funai está demarcando a terra Indígena Tupinambá de Oliveira. Que não existe e nunca existiu. Deu prá entender?
PERGUNTINHA - Até onde o rio Madeira vai invadir a cidade de Porto Velho e todos os seus distritos?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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