QUEM PAGA OS PROJETOS DAS TERRAS INDÍGENAS SÃO OS ALEMÃES
Alguém aí sabia que quase todas as demarcações de terras indígenas no Brasil, desde o início dos anos 90, foram financiadas por uma ONG alemã, chamada GTZ? Ué, as autoridades brasileiras não sabiam? E o Judiciário? E o Ministério Público Federal? Todos ignoram de onde vem o dinheiro para patrocinar essas gigantescas mudanças no mapa do país, criando absurdas demarcações de terras para pequenos grupos de índios? Aqui mesmo em Rondônia por pouco, Candeias do Jamary não se tornou uma enorme aldeia. A decisão da Funai já estava tomada, mas a Justiça Federal impediu. As denúncias sobre ações de ONGs estrangeiras que dominam parte do nosso território se avolumam. A mais recente foi feita pelo antropólogo Edward Luiz, que trabalhou durante anos na própria Funai e participou de pelo menos oito processos de criação de novas terras indígenas. Ele fez graves acusações ao aparato indigenista internacional e sua atuação no Brasil, cujo objetivo, em suas palavras, "é frear o nosso processo de desenvolvimento".
Conhecedor de todos os meandros da Funai e suas relações com estrangeiros, afirmou que grupos indígenas estão sendo manipulados por ONGs estrangeiras e jogados contra os projetos de desenvolvimento em todo o país. O processo, segundo ele, “ameaça travar o desenvolvimento do Brasil”. Para beneficiar, obviamente, outros países, que temem a concorrência brasileira. Edward M. Luiz é mestre e doutorando em Antropologia pela Universidade de Brasília e consultor privado, prestando serviços a municípios, estados, associações e empresas ameaçadas pela demarcação de terras indígenas. Para ele, os indígenas não são obstáculos ao desenvolvimento. O são sim os grandes interesses internacionais que querem dominar a Amazônia. As autoridades brasileiras fazem de conta que não é com elas...
OS CANDIDATOS
Onde andam os políticos que disputaram a Prefeitura de Porto Velho contra Mauro Nazif, que acabou eleito? O segundo colocado, Lindomar Garçon, que disputou a reta final contra Mauro, voltou ao seu programa de TV e aguarda decisão da Justiça Eleitoral, que pode lhe devolver o mandato que ele perdeu por questões de contagem de votos proporcionais. Em qualquer circunstância, Garçon, que fez grande votação na Capital, será candidato a uma vaga no Congresso, em 2014, esteja lá ou não.
AQUI OU NO CONGRESSO
Mariana Carvalho foi uma grande surpresa, chegando a mais de 41 mil votos e ficando na terceira posição no primeiro turno da disputa na Capital. Tem uma densidade eleitoral muito forte e pode escolher seu futuro. A tendência é que ela dispute uma cadeira para a Assembleia Legislativa, onde, certamente, teria sucesso, até pela forma como o eleitorado a prestigiou. Mas ela também pode pensar mais longe e, já em 2014, concorrer a uma cadeira à Câmara Federal. Tem prestígio e apoio junto ao PSDB nacional.
NOVOS RUMOS
O empresário Mário Português, outra boa surpresa nas urnas, gostou da estréia em eleições, pegou gostinho pela coisa e já pensa em novas disputas. Ele não fala abertamente sobre o tema, mas quem o conhece sabe que ele foi infectado pelo vírus do gosto pelas urnas. Começou com um bom número de votos e está qualificado para concorrer a uma vaga tanto na Assembleia estadual como a uma cadeira na Câmara Federal. Dois anos antes da próxima eleição, Mário Português está pronto para a nova disputa.
RECONSTRUINDO
Dois nomes que merecem todo o respeito do meio político e do eleitorado, precisam reconstruir suas carreiras políticas e até seus partidos. A ex-senadora Fátima Cleide, que ficou muito aquém de todas as expectativas na eleição em Porto Velho, tenta evitar a implosão do seu partido, o PT, na maior cidade do Estado. Não se sabe se conseguirá e nem quais serão seus próximos passos em termos eleitorais. Já o médico José Augusto, um nome de dispensa comentários por tudo o que representa, não teve apoio do seu partido, o PMDB e pode até pendurar as chuteiras na política. Em breve saberemos sobre sua decisão.
O CASO VIDAL
O Pastor Aluizio Vidal foi outro vencedor. Concorrendo pelo PSOL, um nanico com meia dúzia de membros, foi muito bem na mídia e nos debates. Se tiver um mínimo de espaço, pode ser sim o primeiro represente do PSOL rondoniense na Assembleia. Isso se ele não tiver o tirocínio de ingressar num outro partido que lhe dê mais chances eleitorais. Mas que Vidal tem futuro na política, ah, isso tem! Mário Sérgio, outro candidato, ainda não se sabe se terá futuro. E o último, Waltério Rocha, do PSTU, saiu como entrou: desconhecido.
PASSA RASPANDO
Em termos astronômicos, 22 mil quilômetros não são nada. É a essa distância que um enorme asteróide vai passar perto da Terra, no mês que vem. Segundo os cientistas, não há risco de colisão com nosso Planeta, mas, se houvesse, os estragos poderiam ser imensos. Vagando pelo espaço, nosso pequeno planetinha azul está sempre correndo o risco de ser atingido por asteóides de vários tamanhos. Foi um deles que extinguiu os dinossauros, já 65 milhões de anos atrás.
PERGUNTINHA
A volúpia de trabalho nos primeiros dias da nova Câmara de Vereadores de Porto Velho vai continuar ou é apenas fogo de palha?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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