Não devemos ter mais inimigos que as pessoas dignas de ódio, mas tampouco devemos ter inimigos dignos de desprezo. É importante nos orgulharmos de nossos inimigos
Dizem que passamos metade da vida resolvendo problemas. Isso é perfeitamente humano. A questão é saber se eles merecem a atenção que lhes dedicamos
Utilizando a linguagem cinematográfica, alguns problemas são grandes estreias, outros são filmes clássicos - que às vezes voltam a entrar em cartaz porque ainda não foram resolvidos - e, por fim, existem os filmes B, que são a maioria.
A arte de viver consiste em reservar nossas forças para os primeiros. Como nos advertiu Buda há dois milênios e meio: "Quem não sabe julgar o que merece crédito e o que merece ser esquecido presta atenção ao que não tem importância e se esquece do essencial".
Para saber de que tipo são nossos problemas - nossos principais in inimigos - , o psicólogo californiano Richard Carlson recomenda que façamos a nós mesmos a seguinte pergunta: "Isso vai ter alguma importância daqui a um ano"?
Se a resposta for positiva, é preciso cuidar da questão imediatamente. Se for negativa, é melhor deixar para lá.
Fonte: Do Livro Nietzsche para estressados - Allan Percy
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