Nos novos tempos tudo acontece muito rápido até por conta da valiosa ferramenta que é a mídia. O corpo humano há tempos tem sido explorado e vem determinando um padrão de beleza muito comum até pouco direcionado às mulheres. Entretanto, nas últimas décadas o corpo masculino também passou a ser alvo dessa tendência ditando um padrão de corpo masculino belo. Enquanto para as mulheres dita-se a magreza de um corpo quase sem formas, para os homens dita-se um corpo forte, musculoso, abdome definido e vasto peitoral.
Normalmente a propaganda vem associada à venda dos mais variados produtos, deste roupas, celulares, caros, equipamentos de ginástica e/ou esportivos e até cerveja. Esse padrão de corpo a propaganda procura vincular ao homem bem sucedido cercado de interesses comerciais e sociais, de certa forma ocupando o espaço perdido pelos fabricantes de cigarros. Os centros de estética, antes frequentados apenas pelas mulheres hoje divide democraticamente espaço com os homens. O grande problema da exploração dessa imagem são as patologias psíquicas que estão causando. Nas mulheres, excessivamente preocupadas com a magreza, a anorexia nervosa.
Nos homens excessivamente preocupados com os músculos perfeitos e vigorexia ou Síndrome de Adônis, um transtorno emocional assim denominado pelo psiquiatra americano Harrison G. Pope da Faculdade de Medicina de Harvad. Cerca de um milhão de norte-americanos dos mais de nove milhões de adeptos à musculação podem estar acometidos pela patologia emocional. Portanto, precisamos levar em consideração a importância da estética voltada para a saúde física e mental. Abdome forte, necessariamente não precisa ser um "tanquinho", tem grande importância na preservação dos órgãos internos mantendo-os em sua posição funcional e isso vale para toda a vida.
Fonte: A Gazeta de Rondônia
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