sábado, 4 de agosto de 2012

Uma em três brasileiras diz ter falta de desejo sexual, segundo estudo

No dia 31 de julho foi comemorado o Dia Mundial do Orgasmo. A data foi criada por uma rede britânica de sex-shop. Segundo pesquisas ecomendadas pelos donos dessas lojas, 80% das mulheres do Reino Unido não chegam ao climáx no ato sexual. As brasileiras, aparantemente, têm mais prazedr. Em uma pesquisa do Datafolha de 2009, 39% das entrevistas afirmam sempre  chegar ao orgasmo e 37%, quase sempre. Entre os homens, 76% disseram que sempre 'chegam lá'.

Um outro estudo, realizado pelo Prosex (Projeto Sexualidade) da Universidade de São Paulo, mostrou que 29,3% das brasileiras com mais de 18 anos sofrem com disfunção orgásmica e 34,6%, com falta de desejo sexual. As principais causas são fatores psicológicos, segundo Gerson Pereira Lopes, presidente da Comissão Nacional Especializada em Sexualidade da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginocologia e Obstetrícia).

Mas fatores fisiológicos também podem impedir o prazer. Por exemplo, uso de medicamentos como inibidores de apetite e antidepressivos, que retardam a ação do sistema nervoso central, dificultando o orgasmo. Disfunção hormonal ou má formação congênita da região genital, também estão entre as causas orgânicas, segundo Hugo Miyahira, vice-presidente da Região Sudeste de Febrasgo.

PRAZER BLOQUEADO
De acordo com Myyahira, de 15 a 30% das mulheres são afetadas pela anorgasmia, disfunção que bloqueia o orgasmo e pode ser absoluta ou eventual. A anorgasmia pode ser causada por acidente que atingem a medula, alterações hormonais e anomalidades no formado da vagin a, últero ou músculos da região genital. "Mas todos estes problemas são reversíveis com encaminhamento adequado", afirma o médico.

Já na chamada frigidez, diminuição de libido, a falta de desejo compromete a lubrificação vaginal, o que torna a relação desprazerosa. Lubrificantes, psicoterapia e reposição hormonal (na menopausa) são possibilidades para tratar o problema. Outra disfunção é a dispereunia, dor genital durante aou após o coito. Ela pode ser causada por infecções na vulva, herpes genital e outras DSTs, cistites, endometriose e tumores pélvicos.

O que mais leva as mulheres aos consult´roios é o vaginismo, apesar de não ser o distúrbio mais comum, afeta de 2% a 6% da população. A disfunção, um espasmo involuntário recorrente que conrtrai a vagina impede a penetração ou faz com ela seja extremamente dolorida. As princiais causas do vaginismo são infecção pélvica, cicatrizes no orifício vaginal, lesão por cirurgia ou imitação devido ao uso de preservativos de látex, ducha íntima e espermicida, além de fatores emocionais. Os tratamentos das disfunçlões que dificultam o orgasmo costumam ser breves e eficazes, afirma Gerson Lopes.
Fonte: Jornal Alto Madeira

Nenhum comentário:

Postar um comentário