RONDÔNIA FORA DO MAIOR PROGRAMA DE OBRAS DO PAÍS
E Rondônia ficou fora, pelo menos até aqui, do megaprojeto de desenvolvimento nacional lançado pela presidente Dilma Rousseff nesta semana. Ou seja, pelo menos nessa etapa, os 133 bilhões de investimentos anunciados passarão longe do nosso Estado. Nem um tostão para as rodovias federais que estão em frangalhos e muito menos para a ferrovia norte sul, dentro das nossas fronteiras. Não há previsão de investimentos no nosso aeroporto internacional e nem no porto graneleiro. Portanto, a hora é do governo do Estado e da bancada federal rondoniense correr atrás, pressionar a União e exigir que não sejamos excluídos desse grande avanço nacional. Porque se não houver pressão, corremos o risco de ficar novamente à margem dos grandes programas de desenvolvimento previstos para o país para o próximo quarto de século. Pelo menos nesse, em parceria com a iniciativa privada, onde se sabe que as coisas andam e o que é previsto será construído e realizado. Já temos sérios problemas em relação à BR 319, que não sai por pressão de ONGs internacionais, apoiadas por setores do Judiciário. Duas pontes muito importantes – em Abunã e na divisa com a Bolívia, em Guajará - já foram para o espaço. Nossa BR 364 está um terror. Assusta, então, num programa do tamanho do que foi lançado pela União, sermos esquecidos.
É sempre bom lembrar que as usinas do Madeira, que tanto desenvolvimento nos trouxeram, só vieram para cá por causa do nosso potencial hídrico. Temos graves problemas e somos sempre relegados a um segundo plano. O caso da transposição, é mais um que deixa clara a forma como Rondônia é vista pelo governo central. Está na hora de nossos representantes baterem pé e exigirem tratamento diferenciado. Senão, vamos ficar assistindo, boquiabertos, o crescimento de outras região. E nós ficando para trás.
SEM TERRA ARRASADA
Incrível a boataria que se seguiu à saída de dois secretários de governo, Fred Perillo, que pediu demissão para assumir outros compromissos e Júlio Olivar, que foi exonerado da Secretaria de Educação. Durante a noite de terça, a quarta e a quinta, os boatos derrubaram pelo menos meia dúzia de assessores diretos de Confúcio Moura e outra dezena de subalternos. Uma coisa impressionante. A verdade é que não haverá reforma administrativa agora, só depois da eleição. E as trocas serão feitas uma a uma. Portanto, é bom ter informação segura para tratar do tema. Senão, só se engrossa a boataria irresponsável.
NEANDERTHAL
As cenas de selvageria registradas na Bolívia, fronteira com o Mato Grosso, em que criminosos brasileiros foram tirados de uma cadeia e queimados vivos pela população revolta, são degradantes e devem causar repulsa de todos. Mesmo que a dupla executada tenha matado três jovens bolivianos a sangue frio, o país vizinho tem leis, Justiça e prisões, para que eles cumprissem suas condenações. Usar de métodos animalescos para matar bandidos é a volta ao Homem de Neanderthal, quando ainda não podíamos ser considerados seres humanos.
TEATRO EM DEZEMBRO?
Mais novidades na área de obras públicas. O Teatro Estadual, aquele mesmo que não fica pronto há mais de 25 anos, deve ser entregue, finalmente, em dezembro. O Teatro de Bolso, na mesma área e um passo importante dentro do contexto do novo centro de artes que Rondônia ganhará, na Capital, já estará apto a funcionar em outubro. As informações foram repassadas numa conversa informal entre o empresário responsável pela obra, Giuliano Borges, a um amigo, dia desses. Tomara que tudo isso se torne realidade.
CHEGANDO A HORA
Na semana que vem, começa o horário eleitoral gratuito no rádio e TV. Daí sim, se terá o primeiro contato direto da maioria da população com as idéias dos postulantes às prefeituras. Em Porto Velho, os candidatos do primeiro turno correm trecho, percorrendo bairros e fazendo reuniões. Mas até agora a campanha simplesmente não esquentou. Com a propaganda eleitoral na mídia, a história será outra. Há quem diga que haverá grandes surpresas e reviravoltas. Esperemos para ver...
TEM QUE RESOLVER
O Hospital das Irmãs Marcelinas é referência em qualidade e atende milhares e milhares de pessoas durante o ano todo, representando um apoio vital para a estrutura da saúde publica. Problemas burocráticos e pequenas questões estavam deixando desesperados os gestores das Marcelinas, que não conseguiam mais se manter sem receber os recursos a que tem direito. Ao que parece, veio ordem firme de cima: a Secretaria de Saúde prometeu que resolve tudo nos próximos dias. Tem que fazê-lo, para a manutenção de um atendimento muito bom e que faz tanto bem à saúde pública rondoniense.
NA SECA
Nem bem começou o verão amazônico e a região da Capital já está com sérios problemas de abastecimento de água. Os problemas são na área de captação, no rio Madeira, mas não se compreende como não foram previstos há muitos meses atrás, quando as medidas necessárias deveriam ter sido tomadas. Agora, o problema técnico parece não ter solução a curto prazo e a população corre o risco de passar longos dias sem água nas torneiras. Está na hora de ação, para resolver a crise.
PERGUNTINHA
Quando as rodovias e obras de infraestrutura de Rondônia serão colocadas entre as prioridades do governo federal?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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