quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Opinião de Primeira

FLOR DO MARACUJÁ E EXPOVEL COM ÁREA PRÓPRIA
Há projetos grandiosos que nunca saem do papel. Mas o que criará um grande centro de eventos em Porto Velho, é daqueles que, com alguma boa vontade, união de esforços e um pouco de visão de futuro, pode sim se tornar realidade. A idéia foi do prefeito Roberto Sobrinho. O senador Valdir Raupp conseguiu incluir 20 milhões de reais no orçamento da União e quase 7 milhões já estão nos cofres do município. Sobrinho também teve apoio imediato do governador Confúcio Moura. Acordos envolvendo a Aeronáutica e o aeroclube dariam à cidade uma área de 78 hectares, com fácil acesso, na conhecida Estrada dos Japoneses e ao lado da BR 364. Ali, segundo projeto inicial, seriam construídos em estádio para 15 mil pessoas; área para feiras agropecuárias, como a Expovel e um Bumbódromo para o Flor do Maracujá. Shows, espetáculos, enfim, tudo será num só local. Numa terra tão carente de grandes eventos e de lazer, o anúncio feito essa semana soa como uma ótima notícia, que pode ser realidade dentro de pouco tempo, dependendo da dedicação, da responsabilidade e da boa vontade de todos os envolvidos.

Há ainda alguns detalhes a serem acertados, como por exemplo, uma nova área para o tradicional aeroclube da Capital. Mas, ao que tudo indica, as conversas andam céleres. Se a obra fosse tocada logo, como se espera, em breve Porto Velho teria um centro de multieventos como poucos em nossa região e no país afora. Nossa Capital poderia então oferecer à população rondoniense e especialmente a que vive na cidade e nas proximidades, um parque com superestrutura para abrigar eventos de todos os tamanhos. O que não pode é se começar a colocar empecilhos, como sempre acontece em obras gigantescas como esta. Se houver mesmo união de forças, teremos logo nosso centro de grandes eventos, que, aliás, já deveria ter chegado há muitos anos atrás.

ESTÁ ACONTECENDO!
Mudanças no governo, anunciadas na coluna dias atrás, começaram a se concretizar. Fred Perillo deixou o Decom para cumprir outra missão. Júlio Olivar saiu da Seduc e pode assumir a imprensa. Fred saiu para cima, mas para Olivar, que comandava a principal secretaria do Estado, a troca seria positiva caso o Decom fosse transformado em Secretaria, como está se anunciando. Nos próximos dias, mais nomes e mais mudanças serão conhecidas. Sete secretarias serão fundidas em três. Depois da eleição de outubro.

AÇÃO E REAÇÃO
O deputado federal Padre Tom e membros da CUT, afrontaram a polícia rondoniense com suposições de que haveria um complô para manter preso o dirigente sindical Udo Wahlbrink. O padre deputado usou seu poder parlamentar para mobilizar Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, para pressionar polícia e Judiciário a soltar um preso em flagrante por porte ilegal de arma, suspeito de liderar invasão de fazendas e ataques armados a propriedades. Não deu certo. Tanto o Judiciário quanto a Polícia Civil reagiram à altura.

PROVAS NÃO FALTAM
Há inúmeras provas, relatadas até em notas oficiais das autoridades do Judiciário e Polícia, do envolvimento do preso nos crimes em que é acusado. Mas, é claro, o Padre Tom e a CUT preferiram colocar o sindicalista, que mesmo preso é candidato a vereador pelo PT, como uma pobre vítima. Mas há um detalhe importante, que a sociedade precisa saber. Desde que o grupo liderado por Udo Wahlbrink foi pego, nenhum outro ataque a propriedades foi registrado na região de Vilhena. Precisa dizer mais?

DESARMADOS
Ainda repercute em todo o país, informação de que, se o Brasil fosse atacado, nossas Forças Armadas teriam apenas uma hora de munição para se defender. É claro que não seremos atacados militarmente (o domínio da Amazônia, por exemplo, está sendo feito há pelo menos 30 anos sem armas, por ONGs e grandes organizações internacionais), mas é realmente preocupante. Exército, Marinha e Aeronáutica foram relegados a um terceiríssimo plano nas últimas duas décadas. Estão do jeito que estão...

OU UM OU OUTRO...
Dos cerca de 760 mil servidores públicos federais, perto de 350 mil – quase a metade – estava em greve ou em operações padrões ou ameaçando parar de trabalhar, até essa quarta-feira. Para pagar todos os aumentos exigidos, o governo brasileiro teria que desembolsar mais 90 bilhões de reais ao ano. É mais ou menos o que o novo programa lançado ontem pela presidente Dilma para recuperação e construção de 5.700 quilômetros de rodovias e milhares de ferrovias. O Brasil um dia terá que optar entre a obesidade mórbida do custo do funcionalismo ou o desenvolvimento do país.

MAIS PRESSA
Obras em profusão pela cidade, neste semestre final do mandato do prefeito Roberto Sobrinho. O tempo voa e a intenção é recuperar o tempo perdido, depois de longo inverno amazônico. A secretária de obras, Miriam Saldaña também não pára. Nos próximos dias, o viaduto da Jatuarana será entregue. Outros dois até o final do ano. E segue o asfaltamento por toda a Capital. São quatro meses e meio, ainda, para concluir tudo o que está projetado. Sobrinho quer pressa da sua equipe;

PERGUNTINHA
Guinando seu governo para idéias próximas ao empresariado e implantando programa de privatizações, a presidente Dilma não está comprando uma briga feira com seu partido?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires

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