sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Opinião de Primeira

ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE DROGAS E VICIADOS
Será que os notáveis que estão sugerindo liberar pequenas doses de drogas para consumo próprio, deixariam seus filhos usar alguma delas? E não dariam bola para a opinião pública brasileira (75% dos entrevistados disseram não aceitar a liberalização de nenhum tipo de droga e em nenhuma quantidade)? Os parlamentares que vão discutir e votar o novo Código Penal, vão ignorar que já temos 1 milhão e 500 mil pessoas que consomem maconha todos os dias e que, pelo menos meio milhão são de jovens? E no caso do crak, será que os promotores públicos e o Judiciário, aceitariam a existência de tantos viciados na Cracolândia em São Paulo, apenas em nome dos “direitos humanos” dos viciados, se eles estivessem perto da casa deles,? Acreditam mesmo, nossos ilustres representantes do MP e da Justiça, que há algum direito humano naquela gente que, na vida real, se transformou em trapo humano, pelo vício mortal? Não seria mais lógico defender os direitos humanos desses pobres coitados, determinando que eles fossem retirados das ruas, mesmo que contra a vontade deles, para que fossem internados em instituições e hospitais, salvando suas vidas?

Então, o tema direitos humanos tornou-se uma prioridade para muitas de nossas autoridades, inclusive para a liberalização das drogas. Bandido tem que ser protegido por causa dos direitos humanos. Viciados que estão correndo, céleres, em direção à morte, não podem ser retirados das ruas, em nome dos direitos humanos. Então, em nome dos direitos individuais e humanos, homens sérios, com uma vida dedicada ao Direito, que são voluntários para melhorar nosso Código Penal, acabam sugerindo absurdos como a da liberação de pequenas porções de drogas. Ignorando o que as drogas causam. Enlouqueceram eles ou enlouquecemos nós, a sociedade brasileira?

LUTA LIVRE
Daria, muito antes de haver qualquer decisão, para escrever um livro sobre a disputa acirrada de pelo menos dez empresas que querem a conta publicitária da Assembleia Legislativa. Já houve de tudo, inclusive quase uma luta de telecatch entre dois conhecidos publicitários da Capital. Depois de idas e vindas, vários recursos judiciais, participação do Ministério Público e outras questões complexas, a concorrência pública começa a se definir nesta semana. Mas vai haver muito mais confusão ainda. Provavelmente em menos de um mês, tudo será decidido.

SÓ UMA SEMANA
O governo rondoniense tem apenas uma semana para corrigir as irregularidades apontadas no sistema de residência médica. Se não o fizer, pode perder todos 25 residentes do Hospital de Base e outros 22 no João Paulo II e Cosme e Damião. Os problemas se arrastam desde 2009 e não foram resolvidos, segundo as entidades do setor. Perder todo esse grupo de profissionais que têm sido fundamentais para a saúde pública do Estado seria terrível. É por isso que a Sesau está correndo atrás do prejuízo, tentando resolver as coisas dentro do prazo mínimo que tem.

ESTAMOS NO SÉCULO 21?
A presença da Força Nacional, que está protegendo o líder indígena Almir Suruí, não intimidou invasores das terras dos índios nas terras dos Paiter Suruí, em Cacoal. O conflito entre indígenas e madeireiros se arrasta há anos e fica cada vez pior. A área de 250 mil hectares é constante alvo da cobiça pela riqueza, que contém em madeiras, muito nobres. Eles tiveram carros, viaturas e equipamentos queimados e prometeram vingança contra os índios. Em pleno século 21, Rondônia ainda convive com casos como os do Velho Oeste americano do século 19.

TOMÁS QUER TREM
O senador Tomás Correia estreou no plenário do Senado com um vigoroso discurso em defesa da ampliação da rede ferroviária no país. Aproveitando o centenário da Madeira-Mamoré, Tomás, que ficará durante quatro meses no cargo, substituindo o licenciado Valdir Raupp, tratou de pedir que o Senado comece a dar atenção ao assunto. O senador acrescentou que o desenvolvimento da malha ferroviária no país favoreceria principalmente as populações do Norte e do Centro-Oeste, promovendo uma maior integração com o restante do país.

CENA DO TRÂNSITO
Uma mulher estacionou seu carro em cima da calçada, perto da porta de uma pequena comerciante. A dona do comércio pediu que a mulher retirasse a camioneta do local. Ouviu poucas e boas. Toda errada, a motorista xingou a que reclamava. Por perto, é claro, nem um dos agentes de trânsito que adoram aplicar multas em esquinas. Além disso, a cena típica do trânsito porto-velhense mostra que a falta de educação é tanto de homens como das mulheres. Cada vez pior.

NOVA ASSEMBLEIA
Finalmente! Depois de longa paralisação e reorganização do projeto, as obras do novo prédio da Assembleia Legislativa foram retomadas. Estavam paradas há quase um ano, depois de constatados problemas sérios, principalmente no projeto. Nesta semana, depois de ter o sinal verde do Tribunal de Contas, o presidente Hermínio Coelho e um grupo de deputados foram até o local da obra, na avenida Farquard, próximo ao futuro Palácio Rio Madeira e autorizou que o serviço recomeçasse. Previsão para os 15 andares ficarem prontos: dois anos.

PERGUNTINHA
Quem dos presentes não se emocionou com a grande festa que marcou o centenário da nossa histórica Estrada de Ferro Madeira-Mamoré?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires

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