quarta-feira, 11 de julho de 2012

Como moldamos o nosso futuro a cada momento

Como escolhas aparentemente inconseqüentes moldam a sua vida


Semana passada, eu li um artigo que alegrou o meu dia, um texto sobre a fórmula para o sucesso e para o fracasso por um filósofo de administração Jim Rohn. Rohn raramente diz algo que você, no fundo, já não saiba, mas a maneira como ele aponta as coisas é que o faz pensar e até mesmo mudar seu comportamento – algumas vezes para a vida toda. Esse artigo me lembrou de quão sutil e sorrateiramente o sucesso e o fracasso nos acompanham em nosso dia-a-dia. Nós podemos almejar grandes objetivos, fazer marcos e dizer centenas de palavras otimistas, mas são as pequenas decisões cotidianas que vão, no fim das contas, nos conferir sucesso ou fracasso.

Eu me debato muito com minhas finanças. Eu trabalho duro e organizei minha vida de tal forma a ter várias fontes de renda das diferentes coisas que faço e amo. Eu não preciso ter muitas coisas e geralmente tenho o suficiente para ser feliz. Mas, assim como muitas pessoas, eu ajusto meus gastos de acordo com minha renda atual. Eu vivo com conforto e aproveito a vida, mas não tanto quanto eu poderia se eu pudesse ter um controle melhor de minhas pequenas decisões diárias sobre dinheiro.

Quando se trata de gastar dinheiro, eu costumo viver mais o hoje do que o amanhã. Resultado: não tenho nem dinheiro suficiente na poupança, nem toda liberdade financeira que eu gostaria de ter para criar o novo nível de vida que eu gostaria de levar.

Para citar um exemplo, hoje eu poderia perfeitamente bancar o aluguel de uma pequena casa em uma praia tropical (como eu já fiz no passado) para dar uma escapada, escrever, sonhar e relaxar – nada mal, um sonho de muitas pessoas, mas realmente muito irritante quando se está em uma casa cujos vizinhos de quarteirão acham que todo mundo tem que acordar junto com o primeiro raio de sol (essa foi minha experiência passada).

Meu sonho é viver num ambiente só meu, que eu possa controlar nos mínimos detalhes, mas as decisões comuns que eu tomo com relação a dinheiro hoje (por exemplo: “Vamos jantar fora DE NOVO! Por minha conta DE NOVO!”) continuam me impedindo de viver meu grande sonho: ter minha casa em uma praia tropical em um lugar calmo e criar um centro de “reabilitação” lá.

Alguns exemplos de hábitos “pequenos” que o fazem arruinar sua vida no longo prazo, de acordo com Rohn:
- Comer as comidas erradas só pelo prazer do momento;
- Fumar demais;
- Beber demais;
- Não ler livro algum num prazo de três meses;
- Cometer outro erro (aparentemente pequeno) em suas decisões diárias;
- Perder tempo fazendo coisas que não acrescentam nada à sua vida.

Como Rohn aponta, com cada um desses hábitos, nada acontece após algumas semanas – ou até mesmo meses e anos. Eles satisfazem na hora e não têm conseqüências imediatas. O resto de sua vida pode parecer estar correndo muito bem, mas seus hábitos diários (o que você faz e o que você deixa de fazer) constantemente plantam a semente do sucesso ou do fracasso futuro – financeiro, físico, profissional e pessoal.

Eu adoro como Rohn explica a fórmula do sucesso ou do fracasso: “Algumas disciplinas simples, praticadas diariamente”. Vimos um conceito parecido por aqui há algumas semanas, quando Darren Hardy explicou o poder do Efeito Composto na construção do sucesso.

Aqui vão algumas disciplinas que eu gostaria de praticar todos os dias úteis da semana (algumas eu já pratico, outras eu gostaria de praticar):
- Dormir de oito a nove horas por noite e levantar até às 8h;
- Rezar e meditar todas as manhãs;
- Manter um blog ou encontrar qualquer outra maneira de escrever algo original;
- Dançar – ensaiar o meu flamenco, praticar com o DVD do balé de Nova Iorque ou fazer alguma aula;
- Trabalhar com/interagir com a mídia – eu adoro e é essencial para meu sucesso como autora;
- Fazer algo que melhore minha vida financeira;
- Ler algo que aumente meu conhecimento ou me inspire.

Algumas coisas que eu gostaria de parar de fazer:
- Ficar acordada até tarde;
- Perder tempo na internet;
- Gastar impulsivamente com a desculpa de que “eu mereço porque…”;
- Distrair-me com bobagens enquanto “trabalho”, reduzindo minha produtividade;
- Checar sempre meu e-mail ao invés de me preocupar em focar em maneiras efetivas de mudar a vida.

O que você gostaria de transformar em um hábito diário? De quais hábitos você gostaria de se livrar?
Fonte: Autora do Texto - Susan Biali/Médica - Lumos Traduções 



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